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    Crime da grávida morta a tiros em Campos: veja o que já se sabe e o que falta esclarecer

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    Letycia Peixoto Fonseca, de 31 anos, foi morta a tiros na última quinta-feira na rua em que morava em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Enquanto parava o carro, dois homens em uma moto se aproximaram do veículo e o garupa disparou contra ela, que estava grávida de oito meses. O caso é investigado pela 134ª DP (Campos).

    O que já se sabe sobre o crime?

    • O piloto da moto confessou participação na morte de Letycia, mas informou que o garupa foi contratado por outra pessoa
    • Já o homem apontado como garupa da moto, e executor de Letycia, ficou em silêncio na delegacia e não confessou o crime
    • O pai da criança e companheiro de Letycia é investigado pela Polícia Civil. Diogo Viola de Nadai teve seu passaporte apreendido
    • Professor e empresário, Diogo é considerado suspeito, mas, segundo a delegada Natália Patrão, “ele não pode ter antecipação de culpa”
    • Diogo é casado com uma outra mulher, que foi ouvida na delegacia e não é considerada suspeita do crime. Apesar do casamento jurídico, o professor e empresário tinha uma união estável com a vítima
    • O pai da criança negou conhecer os acusados de fazerem a emboscada contra Letycia
    • Os executores responderão por homicídio consumado, tentado e por um aborto: de acordo com a delegada à frente do caso, a intenção também era matar o bebê
    • Para a Polícia Civil, o crime foi premeditado, mas não há certeza se foi motivado por ódio. A delegada também citou que as investigações trabalham com a hipótese de motivação passional
    • Ainda não se sabe quem é o mandante do crime

    Relembre o caso

    A investigação do caso está a cargo da 134ª DP (Campos). Nesta segunda-feira, a delegada titular da unidade, Natália Patrão, concedeu entrevista coletiva e detalhou a investigação e os depoimentos colhidos pela unidade.

    Alvo de tiros na Rua Simeão Schremeth, no bairro Parque Aurora, Letycia foi socorrida pela família. Sua mãe, Cintia Peixoto Fonseca, que tentou correr atrás de um dos criminosos, foi atingida por um tiro. Mesmo ferida, contou com o auxílio de um tio para tirar a filha do volante e levá-la a um hospital da cidade. A vítima morreu ao chegar na unidade.

    O bebê que esperava, Hugo Peixoto Fonseca, chegou a nascer com vida, mas morreu no dia seguinte ao crime. Mãe e filho foram enterrados na noite de sexta-feira.

    Também ocupante do veículo, Simone Peixoto, de 50 anos, viajava no banco do carona. Mesmo sem ser atingida, ficou coberta pelo sangue de Letycia e agora convive com o trauma. Segundo Célio Peixoto, irmão de Simone, ela tem síndrome de Down e, se antes falava pouco, agora se mantém calada e chora com frequência, lembrando do crime.

    Companheiro de Letycia, o professor e empresário Diogo Viola de Nadai é considerado por pessoas próximas à vítima como alguém de poucas palavras e que não gosta de aparecer em fotos. Considerado suspeito pela Polícia Civil, dormiu na casa da mãe de Letycia no dia do crime e carregou o caixão do bebê durante o sepultamento.

    Gerente de uma distribuidora de Campos, Letycia era formada em Engenharia de Produção. As instituições em que ela estudou emitiram notas de pesar. A Universidade Candido Mendes, onde fez a graduação, definiu Letycia como uma “excelente aluna”. Já a direção-geral do campus Guarus (Campos dos Goytacazes) do Instituto Federal Fluminense, local em que fez curso técnico em Eletrônica, manifestou sua solidariedade aos familiares e amigos da ex-aluna.

    Fonte: Extra.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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