Gêmeos morrem afogados — Foto: Reprodução Daily Mail
Basta um piscar de olhos para as crianças saírem do nosso campo de visão e se envolverem em um acidente doméstico que pode acabar em uma tragédia. Em Oklahoma, nos Estados Unidos, uma família vem vivenciando um verdadeiro pesadelo desde que dois irmãos gêmeos, de 18 meses, se afogaram na piscina de casa e, infelizmente, perderam a vida.
Locklyn e Loreli Callazzo foram encontrados na piscina da casa de seus pais na última quinta-feira (16) por volta das 10h45 da manhã, informou o Daily Mail. A mãe dos pequenos, Jenny Callazzo, de 37anos, encontrou as crianças na água e ainda tentou fazer as manobras de reanimação cardiopulmonar. A empresária mora na propriedade com avó, seus seis filhos e o marido Sonny, de 42 anos, que trabalha como executivo de marketing.
Um parente da família afirmou que a avó de Jenny, que tem Alzheimer, deixou a porta dos fundos aberta, o que permitiu o acesso dos gêmeos à piscina. “Por favor, orem pelos irmãos dos gêmeos e toda a nossa família”, disse o familiar. Após o acidente, a polícia iniciou uma investigação sobre as mortes, mas acrescentou que não parece ser de natureza criminal.
O Corpo de Bombeiros de Oklahoma City disse que não tem certeza de quanto tempo as crianças ficaram na piscina. Os gêmeos ainda foram levados para o hospital, porém, foram declarados como mortos por volta das 13h. Os moradores confirmaram que a família morava na propriedade por cerca de um ano antes do trágico incidente.
Como evitar afogamentos
Todo cuidado é pouco quando o assunto é afogamento: acidentes podem acontecer em questão de segundos. Veja as orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre o que fazer para evitar que a criança se afogue:
– Um adulto deve sempre supervisionar as atividades das crianças na água. A criança não pode ficar mais do que a distância de um braço. Se o adulto souber realizar massagem cardíaca, ainda melhor. Mesmo para quem não trabalha na área da saúde, vale a pena investir em um treinamento de primeiros socorros;
– As piscinas devem ser cercadas e acessadas apenas através de um portão que, preferencialmente, só deve ser aberto por adultos;
– Se você tiver piscina em casa, use ralos anti-sucção e meios de interrupção da bomba;
– Crianças devem aprender a nadar a partir de 6 meses; Nessa idade, o ouvido fica desenvolvido o suficiente para dificultar a entrada da água, reduzindo as chances de infecção e o bebê já está imunizado contra algumas doenças.
– Não confie em boias infláveis, prefira coletes de espuma.
– Não deixe brinquedos ou objetos na piscina funda porque eles atraem as crianças.
Os afogamentos são muitas vezes silenciosos. Fique atento aos sinais de alerta, como não conseguir manter a cabeça inteiramente fora da água, expressão de pânico ou medo e corpo na vertical com cabeça inclinada para trás e boca aberta, uma tentativa instintiva de continuar respirando.
Fonte: Revista Crescer/ Globo.