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    Filhos únicos: conheça histórias das quatro crianças mortas em ataque a creche em Blumenau

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     Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabest da Cunha, de 4 anos, Enzo Marchesin Barbosa, de 4 anos e Larissa Maia Toldo, de 7 anos, crianças assassinadas na creche de Blumenau. Foto: Reprodução 

    Todos filhos únicos, quatro crianças morreram em um ataque à Creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), na quarta-feira (5). Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, de 4, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin, de 4, foram sepultados ontem, em cerimônias que atraíram centenas de pessoas da cidade mobilizadas com o caso. Confira abaixo um perfil de cada vítima.

    Na quarta, um homem de 25 anos pulou o muro da unidade de ensino e atacou as crianças que estavam no pátio da creche. O criminoso também feriu outras cinco, que já receberam alta hospitalar. O autor dos crimes foi preso preventivamente ontem.

    Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos

    Enzo Marchesin Barbosa, de apenas 4 anos, conhecido por ser risonho e com gosto pela dança, foi uma das vítimas fatais. Filho adotivo de duas mães, Samira Barbosa e Carina Marchesin costumavam mostrar nas redes sociais momentos especiais do filho, que nasceu para elas em dezembro de 2021 — período em que o processo de adoção foi concluído.

    Em dezembro do ano passado, quando completou um ano da chegada de Enzo, a família comemorou com uma festa a realização do sonho. Em janeiro deste ano, as mães compartilharam fotos da primeira virada de ano juntos.

    Em um relato emocionado nesta quinta-feira, as mães escreveram que o menino as ajudou a superar batalhas, entre elas um câncer de Samira. O corpo de Enzo foi enterrado ontem na região norte de Blumenau.

    Bernardo Cunha Machado, 5 anos

    Descrito como uma criança brincalhona e alegre, Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, chegou na creche na manhã de quarta-feira “imitando um coelhinho”, de acordo com o pai, que desejou não ter a identidade revelada.

    Em entrevista ao portal Bem Paraná, o suboficial da Marinha Carlos Martiniano, de 42 anos, colega de profissão do pai da criança, contou que o menino o acompanhava em diversas atividades da corporação e era muito “extrovertido”. Bernardo foi sepultado às 10h desta quinta-feira, no Cemitério São José.

    Larissa Maia Toldo, 7 anos

    A pequena Larissa Maia Toldo, de 7 anos, foi descrita pela avó materna e pela tia como uma menina “sempre alegre e muito apegada aos pais”. Segundo os familiares, Larissa estudava de manhã na Escola Alberto Stein e de tarde ficava na creche. Por não ter tido aula na quarta-feira, ela foi levada cedo para o Cantinho Bom Pastor, justo no dia em que houve o massacre.

    Nascida em Blumenau (SC), a menina era filha de pai paraense, de Castanhal. Estava há pouco tempo em Santa Catarina, após um período no Norte com o pai e a madrasta. Ela fez 7 anos no dia 26 de janeiro e estava na segunda série do ensino fundamental. O corpo da menina foi sepultado às 11h30 desta quinta-feira, no Cemitério São José.

    Bernardo Pabst da Cunha, 4 anos

    Durante o velório de Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, os tios relembraram o quanto o menino era fã de Homem-Aranha. Vascaíno como o pai e bastante alegre, ele foi enterrado com uma roupa do seu super-herói preferido. Conforme noticiado pelo portal Metrópoles, o menino era um filho muito desejado, vindo depois de anos de tentativas e tratamento. Bernardo foi sepultado às 10h30 desta quinta-feira, no Cemitério São José.

    Fonte: Extra.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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