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    Cachorro invade escola e ataca crianças no Complexo da Maré

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    O cachorro atacou as crianças e mordeu um dos alunos na perna. Foto: Rede Social

    Um cachorro invadiu a Escola Municipal Professor José de Castro, na Vila do João, no Complexo da Maré, na Zona Norte, e atacou alunos que estavam no pátio durante o recreio na tarde desta quarta-feira (13). Um dos estudantes, Gabriel Heleno dos Santos, 13 anos, foi mordido e precisou tomar vacina antirrábica. O menino e os pais estiveram no Instituto Médico Legal nesta quinta-feira (13) para realização de exames após registrar o caso na delegacia.

    Em imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o momento em que os estudantes tentam se proteger e sobem em grades e mesas. Gabriel chegou a subir em uma mesa de jogos, mas foi mordido na perna.

    “Eu estava jogando totó, mas quando eu vi o cachorro eu pulei em cima da mesa, mas ele agarrou no meu calcanhar, aí eu tentei puxar e cortou. Depois eu gritei pra professora tirar ele porque ele continuava me mordendo, aí ela veio com uma vassoura e tirou, mas eu fiquei desesperado gritando”, contou Gabriel.

    De acordo com a mãe do menino, Luciene Heleno de Maria, 49 anos, a escola ligou para ela informando do ocorrido por volta do 12h e ao chegar na instituição o cachorro, que parecia ser da raça pitbull, ainda estava sendo colocado para fora e tentou ataca-lá.

    “A coordenadora do colégio me ligou dizendo que tinha acontecido um acidente. Ela disse que um cachorro tinha entrado na escola e agredido ele e mais dois alunos. Quando eu cheguei lá o animal ainda estava na porta da escola e uma pessoa tentando colocar ele pra fora com uma vassoura, e ele veio pra cima de mim, mas eu subi em cima de um carro, o que chegou a fazer uma bolha na minha mão porque estava muito quente. Logo depois minha filha chegou com o esposo dela e o cachorro também foi pra cima dela, que teve que subir no carro”, explicou.

    O menino mordido pelo cachorro e os pais estiveram no Instituto Médico Legal nesta quinta-feira (13) para realização de exames  - Reginaldo Pimenta/Agência O DIA
    O menino mordido pelo cachorro e os pais estiveram no Instituto Médico Legal nesta quinta-feira (13) para realização de exames – Reginaldo Pimenta/Agência O DIA

    Luciene contou ainda que o tênis do filho ficou todo rasgado e cheio de sangue. Ela reclamou também da falta de segurança nas escolas. “O que eu acho um absurdo é a falta de segurança, porque do mesmo jeito que a diretora colocou no grupo que não era horário de atendimento, ela não teria que abrir o portão, tinha que ter avisado que as crianças estavam no recreio, mas abriram e o cachorro entrou”. disse.

    Segundo a mãe de Gabriel, o cão entrou na unidade escolar após pais de alunos deixarem o portão aberto ao entrar. Ela relatou que o animal é de rua e ninguém sabe quem era o dono. “O cachorro é de rua, ninguém sabe quem é o dono, ninguém sabe de nada. Quando eu cheguei na escola, eu entrei no carro de um professor para ir com ele para UPA e o cachorro ficou perambulando na rua”, relatou.

    O estudante foi encaminhado para a UPA da Maré e em seguida os pais o levaram para o Hospital Municipal Loureço Jorge, na Barra. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde , o paciente foi medicado e recebeu curativo nos ferimentos, que eram superficiais.

    “A SES esclarece que não há vacinação nas UPAs. Dessa forma, o paciente recebeu alta em boas condições de saúde e foi encaminhado para as unidades de referência no território para a realização da vacina antirrábica”, disse em nota.

    Enquanto a direção do Hospital Lourenço Jorge informou que Gabriel foi novamente medicado e recebeu alta após a administração dos insumos de profilaxia antirrábica.

    Após o atendimento, Luciane informou que registrou o caso na Polícia Civil e que a escola arcou com os custos do medicamento do Gabriel.

    “Agora é só pedir ao estado e município mais cuidado e segurança nas portarias das escolas, porque ao mesmo tempo que foi na perna poderia ser no pescoço, no rosto e hoje eu estaria enterrando meu filho. Pensa se ele mata alguém, é uma raça perigosa, porque aí eles (os cães) sofrem maus tratos e acontece isso, as crianças sofrem. Eu queria mais cuidado, não só com meu filho, mas com todos os alunos”, pediu.

    Por fim, Luciane contou que o colégio não tinha materiais de primeiros socorros. “Colocaram uma blusa e uma fita isolante preta, foi assim que ele foi pra UPA, lá tem muita criança, a escola tem que ter primeiros socorros. Meu filho está com três mordidas na perna”, finalizou.

    Procurada, a Secretaria Municipal de Educação informou que o cachorro entrou na escola no momento em que o portão foi aberto para o atendimento de pais de estudantes.

    “A entrada do cachorro assustou alguns alunos, que estavam no horário da saída, e um estudante acabou sendo mordido na perna. Outros alunos se assustaram, mas não foram feridos. Ele foi acompanhado por uma equipe da escola à UPA da Maré para receber os primeiros socorros e depois seguiu para o Hospital Municipal Lourenço Jorge e recebeu alta no mesmo dia. O animal foi retirado da unidade escolar por uma Agente Educadora”, disse em nota.

    Fonte: O Dia.

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