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    ‘Que seja a maior pena já vista no Brasil’, diz mãe de jovem envenenada por madrasta; julgamento é nesta quarta

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     Cíntia Mariano Dias Cabral, à esquerda, e a enteada dela, Fernanda Carvalho Cabral, que morreu em março de 2022. Foto: Reprodução 

    Jane Carvalho divulgou um vídeo numa rede social em que fala sobre o julgamento, nesta quarta-feira, da acusada de matar por envenenamento sua filha, Fernanda Cabral, de 22 anos, e tentar matar, da mesma maneira, seu filho, Bruno Cabral, de 16. Madrasta das vítimas, Cíntia Mariano Dias Cabral é acusada de ter colocado chumbinho na comida dos jovens.

    “Que seja a maior pena já vista no Brasil. Não é a minha direção a vingança e, sim, justiça. Justiça por duas vítimas comprovadas e duas suspeitas. Essa mulher carrega quatro vítimas dela. Duas comprovadas que são meus filhos, com o óbito de Fernanda, e o atentado com o Bruno. E duas suspeitas: o ex-marido dela e um ex-vizinho. Ambos mortos pela alimentação. E as quatro vítimas tiveram o sistema neurológico paralisado”, começou Jane.

    Ela lembrou o dia da morte de Fernanda, 22 de março de 2022: “Um ano já que eu carrego essa dor e vai ser para o resto da minha vida carregando essa dor que é a ausência da milha filha. Então, eu peço justiça. Nós não temos nenhum ódio no coração. E sim apenas justiça: que ela pague por tudo que ela fez. Todo esse sofrimento, toda essa angústia, todo esse desespero que é dormir e acordar sem ver mais a minha filha”.

    Ela chama Cíntia de cruel e gananciosa e diz que ela sempre “quis o que era dos outros”: “Sempre quis o que era dos outros. E assim ela fez essa crueldade com a minha filha”.Jane afirma que acredita na Justiça no Brasil e diz ter certeza da condenação da acusada: “Vai permanecer o resto da vida atrás das grades. Fernanda tinha só 22 anos. Ainda tinha longos anos para viver. Então é justo que essa mulher pague, (que fique) cem anos na cadeia”.

    “No dia 15 de março envenenou a minha filha e dois meses depois, no dia 15 de maio ela envenenou meu filho também. Ele teve a filha dele de volta. Mas foi por pouco que Bruno não foi. Foi Deus que devolveu meu filho”, continuou a mãe. Jane disse ainda ter certeza de que a filha vinha sendo envenenada havia muito tempo: “Ao longo de 2022 ela sentia muitas tonteiras e a barriga inchada. Com certeza essa mulher já vinha batizando a alimentação da minha filha. Até chegar nesse dia quando deve ter colocado uma quantidade maior”.

    O julgamento será às 14h. Nesta etapa serão ouvidas testemunhas que faltaram à primeira audiência do caso. A previsão é de que sejam ouvidos a perita Gabriela Soares,o delegado Flávio Ferreira Rodrigues, Bruno Carvalho e Jane. A primeira fase do julgamento ocorreu em setembro do ano passado, quando foram ouvidas 22 testemunhas.

    Relembre o caso

    Cíntia Mariano foi presa preventivamente em maio de 2022. Em julho, ela foi indiciada pela polícia pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio. De acordo com investigações da 33ª DP (Realengo), Bruno deu entrada, na tarde de 15 de maio no Hospital municipal Albert Schweitzer com tonteira, língua enrolada, babando e com coloração da pele branca após comer um prato de feijão feito e servido pela madrasta, que mantinha um relacionamento conjugal com o pai do adolescente havia aproximadamente seis anos.

    Fernanda já havia sentido sintomas semelhantes aos do irmão após outra refeição e morrido na mesma unidade de saúde, 12 dias após ser internada, em 15 de março. Inicialmente, o caso foi tido como causa natural, mas depois do episódio envolvendo o enteado, o suposto homicídio da jovem passou a ser apurado em outro inquérito da delegacia. A polícia acredita que Cíntia poderia ter agido por ciúmes dos filhos biológicos do marido.

    Um laudo feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) confirmou a presença de carbamato, popularmente conhecido como chumbinho, e outros dois compostos tóxicos no material gástrico recolhido em Bruno, após ingestão de um feijão contaminado. No caso de Fernanda, apesar de o exame toxicológico, feito após a exumação do corpo, não ter sido capaz de identificar substâncias tóxicas, a análise de prontuário médico do Albert Schweitzer indicou que houve eliminação carbamato pelo seu organismo.

    Fonte: Extra.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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