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    Polícia investiga se professor produzia vídeos de pornografia infantojuvenil com prática sadomasoquista

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    Agentes conferem arquivos no computador do suspeito. Foto: Reprodução.

    A Polícia Civil investiga se o professor de educação física, preso nesta quinta-feira, na Tijuca, Zona Norte do Rio, fazia vídeos de pornografia infantojuvenil com práticas sadomasoquistas. Durante as buscas no apartamento do educador, os investigadores apreenderam cordas, plug anal, algemas, remédio para impotência sexual e medicamento anabolizante. O suspeito foi flagrado pela polícia apagando material armazenado no celular e no notebook, que forma confiscados.

    A Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) ouviu os depoimentos de uma mãe e da filha dela, uma adolescente de 17 anos, que era filmada pelo professor de educação física. De acordo com as investigações, a jovem e o acusado tinham relações sexuais no horário escolar dela. O relacionamento do casal era consensual, mas a polícia apurou que ele produzia os vídeos com cenas de sexo e pornografia com a vítima. O relatório do flagrante do titular da DCAV, delegado Luiz Henrique Pereira traz que o acusado tem “comportamento predador de filmar suas parceiras, guardar os vídeos para serem utilizados como forma de coagir suas namoradas”.

    Além da adolescente, os investigadores descobriram que o professor de educação física fez o mesmo com outra antiga namorada. Essa segunda vítima teria sido intimidada por ele, que a ameaçou de divulgar os vídeos. Seria uma forma de coação, conforme o entendimento do delegado da DCAV no flagrante assinado por ele. O educador tem duas anotações criminais por violência contra a mulher na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), no Centro.

    A polícia encontrou o conteúdo pornográfico produzido por ele também no celular da adolescente. Foi assim que a mãe da vítima descobriu que a jovem estava sendo filmada por ele em cenas íntimas. A especializada investiga se esse material era compartilhado.

    Como os agentes apreenderam também o celular e o notebook dele, os aparelhos serão analisados. Embora ele tenha tentado apagar várias imagens antes de a polícia chegar, os investigadores acreditam que será possível recuperá-las.

    A operação da DCAV foi batizada de Ctrl+L, referência a um comando no teclado do computador para a localização de arquivos, textos e formatações.

    Fonte: Extra.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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