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Rio: Mulher é encontrada morta com marcas de facadas

A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) investiga a morte. Foto: Divulgação

A Polícia Civil investiga mais um caso de possível feminicídio no Rio, dessa vez no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Adrielle da Costa Silva, de 32 anos, foi encontrada despida e sem vida, com marcas de facadas pelo corpo, no bairro do Marapicu, na tarde desta terça-feira (9). Até o momento, nenhum suspeito foi preso pelo crime.

De acordo com a Polícia Militar, o 20º BPM (Mesquita) foi acionado para checar um feminicídio na Estrada do Curral Novo. No local, as equipes encontraram a vítima morta à facadas. Os agentes chegaram a conversar com familiares de Adriele, que não souberam informar quem poderia ser o autor e qual a motivação para o crime.

A área foi preservada para a perícia e o caso encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Em nota, a Polícia Civil informou que a especializada investiga a morte de Adrielle. “Diligências estão em andamento para identificar a autoria e esclarecer os fatos”. Ainda não há informações sobre horário e local do sepultamento da vítima.

Outros casos

Nos últimos dias, o estado registrou mortes de pelo menos quatro mulheres. O caso mais recente aconteceu na segunda-feira (8), também em Nova Iguaçu, quando um homem matou Eliane Rodrigues Mendes, 58, no bairro Santa Rita. O suspeito havia sido contratado para limpar o quintal dela e se aproveitou da vulnerabilidade da vítima, que sofria de transtornos mentais e morava sozinha para cometer o crime.

Os familiares viram o homem saindo da casa e o ex-marido dela chegou a entrar em luta corporal com o suspeito que fugiu em uma motocicleta. Em seguida, a mulher foi encontrada amarrada, já sem vida. O criminoso, de 32 anos, foi preso por policiais do Segurança Presente, nesta terça-feira, na esquina da Via Light com a Rua Dom Walmor, no Centro de Nova Iguaçu.

Também na segunda-feira, a subtenente do Corpo de Bombeiros, Dayana Brasil Tenório, 38, foi morta a tiros, em Bangu, na Zona Oeste. Segundo familiares, ela teria sido morta pelo marido, o cabo da PM Luiz Felipe Perozini Cardoso, 31, após uma discussão do casal. À polícia, o homem disse que teria brigado com a mulher e que sua arma estava no sofá e, em determinado momento da confusão, ela teria pegado a pistola e apontado para ele, que tentou tomá-la de volta.

Ainda segundo o militar, a vítima, então, teria atirado contra o próprio rosto e morrido na hora. Familiares de Dayana contestam a versão apresentada por Luiz Felipe e afirmam que a vítima não seria capaz de atirar no próprio rosto, mas vão aguardar a conclusão da investigação. Em primeira análise, a perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), não encontrou indícios suficientes para afirmar que a subtenente foi baleada e morta pelo marido.

Na última sexta-feira (5), Aline Oliveira, 41, foi morta pelo ex-marido enquanto buscava seu filho em uma escola na Rua Bobaim, também em Bangu. Segundo o próprio garoto relatou aos familiares, Marcius Resener apareceu na frente do colégio encapuzado e, ao ver a vítima indo embora com o menino, atirou diversas vezes contra a mulher. Bastante alterado, o homem puxou a criança e, antes de fugir com ele, retornou e atirou na cabeça da ex-companheira.

Marcius Resener, ex-marido de Aline e autor do crime, estava em disputa judicial com a mulher para conseguir a guarda do filho. No dia 18 de fevereiro, a Justiça decidiu que a guarda seria concedida para Aline. Desde então, ele passou a ameaçá-la constantemente. Temendo pela vida, a vítima tentou medidas protetivas na Justiça, mas as solicitações foram negadas. O homem foi preso horas depois do crime, tentando fugir para a Favela do Rebu, em Senador Camará. A criança também foi resgatada e está sob os cuidados da família materna.

Em Irajá, na Zona Norte, Ludinir Santana, de 74 anos, matou a companheira Zenaide Mendes Pereira, de 68 anos, na sexta-feira. A idosa foi encontrada sem vida, dentro da própria casa, na Rua Marquês de Queluz, com ferimentos no rosto. O homem era casado com a vítima há pelo menos quatro anos e teria a espancado até a morte e fugido do local pelo portão da frente.

A movimentação foi flagrada por câmeras de segurança instaladas no quintal do imóvel. O neto de Zenaide foi quem encontrou o corpo da idosa. Ludinir já havia sido preso por matar sua ex-mulher, com quem teve filhos. Na início da noite de ontem, o homem se apresentou na sede da DHC e contra ele foi cumprido um mandado de prisão, que estava em aberto.

Fonte: O Dia.

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