A holandesa Britt Blom, de 36 anos, desaparecida desde o último dia 10, é acusada de homicídio culposo, em São Paulo. Foto: Reprodução / Facebook
A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) confirmou, nesta quarta-feira (7), que fragmentos de corpos localizados na Baía de Guanabara são de Britt Blom, de 36 anos. Em dezembro do ano passado, a holandesa saiu de casa, no bairro Jardim Paraíso, em São João de Meriti, para ir a uma festa, mas não foi mais vista. Conhecida como ‘Gringa’, a mulher nasceu em Amsterdã e vivia no Brasil há cerca de 14 anos.
De acordo com a especializada, o material genético foi analisado pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF) e o resultado do laudo deu positivo. A Polícia Civil não informou quando os despojos foram encontrados. Inicialmente, o desaparecimento havia sido registrado na Delegacia de Apoio ao Turismo (Deat), mas investigações foram encaminhadas para o Setor de Descoberta de Paradeiros da DHBF e seguem sob sigilo.
Entenda o caso
À época do desaparecimento, amigos fizeram uma campanha pedindo informações sobre seu padeiro. No dia 10 de dezembro de 2022, Brit havia combinado com um deles para irem juntos a uma festa em Coelho Neto, na Zona Norte do Rio, mas próximo ao horário marcado, ela disse que teve um imprevisto no trabalho e o encontraria no local. Depois disso, a holandesa parou de dar notícias.
Gringa não tinha família no Rio de Janeiro, apenas uma filha que mora com o pai em São Paulo, onde ela tinha imóveis, que eram alugados. Britt trabalhava como tradutora de textos e respondia a um processo na Justiça paulista pelo crime de homicídio culposo do motoqueiro Cláudio Theodoro da Silva, em um acidente de trânsito, em 2011. O caso aconteceu após holandesa sair embriaga de um baile e colidir fortemente na traseira da motocicleta. Há ainda processos contra a mulher por dano moral e débito de IPTU no TJSP.
Fonte: O Dia.