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    Ministra defende retomada do complexo econômico-industrial da saúde

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    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu nesta quinta-feira (6) a retomada do complexo econômico-industrial da saúde como forma de reduzir a vulnerabilidade do país diante dos grandes desafios enfrentados. Durante a reunião de relançamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI) no Palácio do Planalto, ela ressaltou a importância de se convergir as políticas públicas nas áreas da saúde e da indústria, com o objetivo de garantir acesso universal e de qualidade ao Sistema Único de Saúde (SUS).

    Nísia ressaltou que a pandemia de covid-19 evidenciou a relevância dessa questão e a vulnerabilidade da vida em si, não apenas no aspecto econômico. Ela mencionou a dependência do país em relação a medicamentos, vacinas e equipamentos médicos, destacando que em 2022 essa dependência atingiu US$ 23 bilhões. Segundo a ministra, essa é a segunda maior dependência setorial do Brasil, com o país sendo dependente de 90% dos insumos farmacêuticos ativos.

    Durante a reunião, a ministra enfatizou a importância de desenvolver um programa de preparação para emergências sanitárias, incluindo a capacidade de produção local de insumos na área da saúde. Ela ressaltou as consequências do momento crítico da pandemia, no qual o Brasil enfrentou a escassez de máscaras adequadas e respiradores, resultando em uma perda de mais de 700 mil vidas.

    Nísia destacou que a retomada da política industrial e do complexo econômico-industrial da saúde é uma oportunidade estratégica para o Brasil, tanto para garantir a saúde como um vetor de desenvolvimento, quanto para fortalecer o papel do país no âmbito internacional. Ela mencionou a participação do Brasil em blocos como o G20, Mercosul e Brics, ressaltando que essa tem sido uma temática constante.

    Em suma, a ministra ressalta a importância de fortalecer a indústria da saúde no país, visando à redução da vulnerabilidade e à garantia de acesso universal e de qualidade aos serviços de saúde, além de destacar a necessidade de uma preparação adequada para enfrentar futuras emergências sanitárias.

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