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    Delegacia irá analisar imagens das câmeras dos uniformes de PMs na ação que resultou na morte de uma criança no minha casa minha vida de Inoã

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    Foto: Divulgação.

    A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI) iniciou a análise das câmeras acopladas nas fardas dos policiais militares do 12º BPM (Niterói) que estavam presentes na ação que resultou na morte de um estudante de 11 anos no residencial Carlos Alberto Soares de Freitas, no programa “Minha Casa, Minha Vida” em Inoã, bairro de Maricá, Região Metropolitana do Rio, na manhã da última quarta-feira (12).

    Essas imagens têm o potencial de identificar o responsável por disparar contra a criança e sua mãe. O menino estava a caminho da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro quando o incidente ocorreu.

    A família de Dijalma de Azevedo Clemente, o estudante falecido, acusa os agentes de chegarem atirando, enquanto a Polícia Militar alega que os policiais envolvidos na ocorrência foram atacados por criminosos. Pelo menos quatro policiais militares estavam presentes no confronto quando o menino foi atingido por um tiro no peito.

    Os militares já estão prestando depoimento na sede da DHNSGI em Niterói desde a tarde desta quarta-feira para fornecer informações sobre o caso. Os investigadores também já ouviram depoimentos dos familiares da criança.

    Vizinhos de Dijalma relataram que o projétil que o matou atravessou seu corpo, perfurou uma mochila e só parou ao atingir o carro de um morador.

    Betânia de Almeida, uma cozinheira, entregou à delegacia a mochila que foi atravessada pelo projétil. Ela afirmou: “Eles [os policiais militares] sempre chegam nesse horário, quando as crianças estão saindo para a escola”.

    Adjailma de Azevedo Costa, mãe de Dijalma de Azevedo Clemente, contou que estava segurando a mão do filho quando ele foi baleado.

    “Meu filho era uma criança tão alegre, brincalhona, brincava com todo mundo, gostava de soltar pipa. Ele era tudo para mim. Perdi o meu filho que eu mais amava. Tenho mais dois filhos, mas ele era o mais apegado a mim. Perdi meu chão”, disse ela.

    “É uma dor que eu não desejo a ninguém. É algo muito triste. Eu quero justiça. Vou lutar até o fim por isso, porque não pode ficar impune. Não trará meu filho de volta, a saudade ficará no meu coração para sempre”, acrescentou a mãe.

    Fonte: Maricá Info.

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    Sara Celestino
    Sara Celestinohttps://gazeta24horasrio.com.br
    Repórter-fotográfica, atuando na produção de conteúdo com objetivo de compartilhar a melhor informação para manter você bem-informado! E-mail. [email protected]

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