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segunda-feira, novembro 25, 2024
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    Polícia investiga denúncia de jovem autista que foi recusado em academia de Copacabana

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    A Polícia Civil está empenhada em investigar o lamentável caso ocorrido na academia Fórmula, localizada na Praça do Lido, em Copacabana, nesta terça-feira. O jovem Augusto Menaguali Lima, diagnosticado com autismo, estava acompanhado de sua mãe, Alexsandra Menaguali Lima, quando teve sua matrícula recusada, conforme reportagem da coluna de Ancelmo Gois. A situação gerou indignação e preocupação.

    De acordo com Alexsandra, a recusa aconteceu após explicarem ao atendente a condição de seu filho, sendo informada de que a unidade não aceita pessoas no espectro do autismo e que a autorização do supervisor seria necessária para a matrícula. Diante disso, ela prontamente registrou o caso na 12ª Delegacia Policial (12ª DP).

    O delegado titular da 12ª DP, André Rosa Leiras, informou que os envolvidos e as testemunhas serão intimados para prestar depoimento ainda hoje. A intenção é compreender com precisão o que ocorreu naquele dia, investigando se houve de fato recusa motivada pelo autismo e se existem outros casos semelhantes na unidade.

    O caso ganhou notoriedade devido ao tratamento discriminatório que Augusto e sua mãe enfrentaram na academia. A atitude do funcionário ao negar a matrícula e mencionar “problemas com autistas” é preocupante e configura uma atitude discriminatória.

    Augusto, um jovem de 22 anos com formação no ensino médio e que trabalha como recepcionista de shows, merece respeito e inclusão em todos os ambientes. Nenhuma pessoa deve ser tratada com preconceito ou discriminação com base em suas condições pessoais.

    Ao abordar o assunto com seu filho, Alexsandra o lembrou de sua importância e valor, reforçando que qualquer lugar que não o aceite não é digno de tê-lo como cliente. Ele é especial e merece ser tratado com dignidade e respeito, independentemente de sua condição.

    A academia Fórmula, na Praça do Lido, já foi contatada pela imprensa e informou que está apurando o ocorrido.

    Esperamos que a investigação da Polícia Civil esclareça os fatos e que casos de discriminação como esse sejam repudiados e evitados. A inclusão e o respeito são valores fundamentais para construir uma sociedade mais justa e igualitária. Nenhuma pessoa deve ser excluída ou desrespeitada por causa de sua condição ou características pessoais. É responsabilidade de todos promover a compreensão, a aceitação e o respeito mútuo.

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