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quinta-feira, outubro 31, 2024
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    Secretaria de Educação afasta torcedor do Flamengo preso por morte de palmeirense

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    A Secretaria Municipal de Educação tomou a decisão de afastar Jonathan Messias Santos da Silva, torcedor do Flamengo preso sob acusação de arremessar a garrafa que resultou na morte de Gabriela Anelli, uma torcedora palmeirense de 23 anos. Jonathan exercia as funções de diretor adjunto e professor na Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, localizada em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio.

    Em nota, a pasta expressou repúdio ao crime e comunicou o afastamento do acusado de suas atividades. “A Secretaria Municipal de Educação repudia o crime e informa que o acusado está preso e afastado de suas funções”, afirmou a nota.

    O secretário Municipal de Educação, Renan Ferreirinha, utilizou as redes sociais para classificar o crime como lamentável e destacou que a conduta de Jonathan não representa a classe dos professores. Ele ressaltou o compromisso dos educadores em promover uma cultura de paz nas escolas e na sociedade. O secretário também enfatizou a importância de que a polícia conduza o caso com agilidade para que respostas sejam obtidas e que nenhum profissional seja generalizado negativamente.

    Jonathan foi preso em Campo Grande, Zona Oeste, e transferido para São Paulo na madrugada seguinte. Ele será interrogado nos próximos dias pelas autoridades. O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) é o órgão responsável pela investigação do caso.

    Para relembrar o ocorrido, Gabriela Anelli foi atingida na artéria jugular por estilhaços de uma garrafa durante uma confusão entre torcidas do Flamengo e Palmeiras, em uma das entradas do estádio Allianz Parque, no último dia 9. Ela recebeu atendimento na ambulância do estádio e foi levada ao hospital Santa Casa, no centro de São Paulo, mas acabou falecendo no dia seguinte após sofrer duas paradas cardíacas.

    Leonardo Felipe Xavier Santiago, inicialmente preso em flagrante no dia do incidente, foi solto após pedido do Ministério Público devido à insuficiência de provas. Com a sua libertação, as investigações para identificar o responsável pelo arremesso da garrafa foram retomadas.

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