Familiares de Edna Aparecida saíram de Palmas, em Minas Gerais, com destino ao Rio de Janeiro, para liberar corpo da mulher no IML de Niterói. Foto: Marcos Porto/ Agência O Dia
Rio – O policial penal aposentado Roberto Luiz Silva de Azevedo, de 73 anos, matou a companheira Edna Aparecida da Silva, de 41, na frente do filho de 13 anos do casal, em Maricá, Região Metropolitana do Rio. O crime aconteceu na noite de segunda-feira (31), após uma discussão dentro de casa. À Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Maricá (DHNSG), Roberto disse que havia ingerido bebida alcoólica e atirou em Edna de forma consciente.
“Ontem (segunda-feira) falei com ela, nos falávamos todos os dias, mas estranhei que ela não estava me respondendo depois de um certo horário. Quando consegui contato, percebi que ela estava chorando”, disse.
A amiga disse que está sofrendo muito com a perda e descreveu a vítima como uma pessoa maravilhosa. “Era uma pessoa iluminada por Deus. Era amiga, companheira, uma mulher maravilhosa em todos os sentidos. Ela não merecia isso que esse covarde fez”, lamentou.
Nas redes sociais, familiares e vizinhos de Edna também se mostraram assustados com o crime brutal. “Prima, como assim nos deixou? Uma pessoa tão especial, sentirei saudades”; “Não consigo acreditar que uma tragédia dessa aconteceu com você”; “Que tristeza”, escreveram alguns conhecidos.
O corpo de Edna foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) do Barreto, em Niterói, e aguarda liberação. A família da vítima é de Palmas, em Minas Gerais, e chegou na tarde desta terça-feira (1º) ao IML para liberar o cadáver. Os parentes não quiseram falar com a imprensa. Ainda não há informações se o enterro será realizado no Rio de Janeiro ou em Minas Gerais.
O policial penal aposentado foi preso em flagrante pelo crime de feminicídio, ingressou no sistema prisional e aguarda a audiência de custódia.
Fonte: O DIA