Pela segunda vez em apenas seis dias, o edifício principal dos Correios, localizado na Cidade Nova, Região Central do Rio de Janeiro, foi inundado nesta quarta-feira (2). Conforme relatos dos funcionários, o problema teve origem em um vazamento na caixa d’água do prédio. Mais uma vez, as atividades presenciais precisaram ser interrompidas e os colaboradores se mobilizaram para drenar a água do local. O mesmo incidente já havia ocorrido na última sexta-feira (28).
Um leitor expressou sua preocupação com a situação, afirmando que “a condição do local é desesperadora, chegando ao ponto de necessitar de interdição devido ao risco ao qual os funcionários e clientes estão sendo expostos”.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa, o Sintect-RJ, essa situação representou um risco tanto para os funcionários quanto para os clientes, já que a água se espalhou pelas escadas e pelo fosso dos elevadores, chegando perigosamente perto da central de energia do prédio.
O presidente do sindicato, Marcos Sant’Aguida, e a diretoria do SINTECT-RJ convocaram um protesto por melhores condições de trabalho para a próxima segunda-feira (7), ao meio-dia, em frente ao prédio-sede.
Os Correios divulgaram que o vazamento de água ocorrido na sexta-feira foi identificado e solucionado no edifício sede, permitindo a retomada das operações normais. A empresa explicou que o problema estava relacionado a uma conexão de um cano no segundo andar do prédio. Quanto ao incidente desta quarta-feira, os Correios informaram que o rompimento em outras partes da rede de encanamento do edifício já foi resolvido. “O efetivo continua operando regularmente e as equipes de engenharia da estatal estão conduzindo inspeções nas tubulações de toda a estrutura do edifício”, detalhou a nota.
Em 25 de maio deste ano, uma parte da marquise da agência Central dos Correios, localizada na esquina da Travessa Tocantins com Visconde de Itaboraí, no Centro do Rio, desabou. A empresa esclareceu que o incidente ocorreu na área posterior do edifício, não resultando em feridos. A equipe de engenharia e manutenção foi mobilizada para avaliar os danos. A agência Central, que ocupava o térreo do prédio, foi realocada para a Rua da Alfândega, no número 91, lojas A, B e C, no Centro do Rio de Janeiro.