Foto: Divulgação / PCGO
Uma falsa esteticista está sendo investigada, após ser denunciada por pacientes que tiveram o rosto deformado depois dos procedimentos realizados com a mulher. Segundo a Polícia Civil de Goiás, Karina Jéssica Souza, 34 anos, não tem formação profissional na área e usava um documento adulterado que a habilitava como graduada em estética.
Nessa terça-feira (22/8), a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa da suspeita e também em quatro clínicas que ela fazia os atendimentos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Wellington Ramos, pelo menos sete pacientes relataram complicações, como inchaços, edemas, perdas de sensibilidade, deformação temporária e dor.
Mulher não era habilitada na área estética Divulgação/PCGO
Duas clínicas onde ela fazia atendimentos foram interditadas Divulgação/PCGO
Mulher não era habilitada na área estética Divulgação/PCGO
Duas clínicas onde ela fazia atendimentos foram interditadas Divulgação/PCGO
Falsa esteticista
Segundo o delegado, Karina só tem formação de ensino médico. Além de não ter curso superior, ela adulterou, falsificou e usou um documento falso que a habilitava como graduada e pós-graduada em estética.
À corporação as vítimas relataram ainda que, após os procedimentos, a falsa profissional prescrevia medicações de uso controlado. Todos os procedimentos realizados pela mulher eram feitos no rosto, como preenchimentos labiais, de bigode chinês e olheiras, por exemplo.
Durante a operação, duas clínicas acabaram interditadas, segundo o delegado. De acordo com Ramos, a polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos tinham as documentações legais e alvarás de funcionamento. Além disso, os policiais verificaram se os profissionais das unidades tinham as devidas habilitações.
Os estabelecimentos eram sublocados por Karina para que ela pudesse atuar na área, mas a suspeita não era responsável pelos locais, que não tiveram os nomes divulgados.
Karina é investigada por exercício ilegal da medicina, exercício ilegal de profissão, lesão corporal e uso de documento falso. Segundo o delegado, a imagem da investigada foi divulgada para identificar novas vítimas.
Conforme detalhou o delegado, a suspeita não foi presa por se tratar de uma fase inicial da investigação.
Fonte: Metrópoles