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    Maricá forma 200 pessoas em Língua Brasileira de Sinais

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    Foto: Marcos Fabrício

    A Prefeitura de Maricá entregou nesta quarta-feira (23/08) 200 certificados do curso de formação inicial e continuada em Língua Brasileira de Sinais (Libras), iniciativa da Secretaria de Políticas Inclusivas em parceria com o Instituto Federal Fluminense (IFF) e a ONG Contato. O curso, com carga horária de 180 horas e duração de nove meses, foi realizado na modalidade de ensino a distância (EAD) e o certificado é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). A cerimônia aconteceu na sede do IFF, em Ubatiba.

    Clauder Peres, secretário de Políticas Inclusivas, destacou as políticas públicas voltadas à inclusão social e que o curso ajudará as pessoas a se comunicarem melhor com aqueles que têm deficiência auditiva. “O desafio é ser muito mais do que uma técnica, mas ser uma abertura de novos conhecimentos. Que vocês sejam facilitadores das pessoas com deficiência”, ressaltou Clauder.

    Subsecretária da pasta, Fernanda Spitz, disse que o objetivo da qualificação foi ajudar as pessoas surdas a serem compreendidas em qualquer lugar, seja em casa, no trabalho ou no lazer. “Ela precisa chegar na escola, hospital ou na comunicação em casa e ser compreendida. Por isso, é importante a formação de servidores públicos e dos familiares”, afirmou Spitz.

    A qualificação foi oferecida aos familiares de pessoas com deficiência auditiva e os servidores públicos que atuam com atendimento ao público. Um exemplo é a moradora de Itaipuaçu, Mariana Monteiro, de 40 anos, que tem duas irmãs gêmeas com deficiência auditiva e a comunicação entre elas era um empecilho. “Foi um aprendizado muito grande. Já sabia um pouco de Libras pelo nosso dia a dia, mas não entendia muitos sinais que elas faziam. A convivência melhorou porque consigo entender os sinais”, disse Mariana.

    Lucas Oliveira, de 27 anos, trabalha no setor administrativo da Secretaria de Políticas Inclusivas e fez o curso para ajudar na comunicação com as pessoas com deficiência. “Trabalho com uma pessoa que tem deficiência auditiva e quis aprender Libras como forma de inclusão social. Além de poder atender melhor as pessoas que chegam na secretaria”, contou Lucas.

    Professora da rede municipal de ensino, Juliana Carvalho, de 36 anos, disse que a qualificação foi fundamental para fazer a inclusão dos alunos com alguma deficiência. “Vi a possibilidade de agregar conhecimento em relação a educação inclusiva. Agora consigo me comunicar bem com Libras”, afirmou.

    A formação atende a lei 10.426/2002 e o decreto nº 5.626/2005, que estabelecem o reconhecimento e a difusão da Libras, oportunizando, de forma pública e gratuita, a capacitação da população de Maricá. Essa política pública fomenta a inclusão social pelo aprendizado da língua e auxilia aqueles que desejam se especializar como intérprete de Libras.

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