Uma tragédia abalou profundamente Maricá no último dia 24 de agosto, quando Kelly do Nascimento Vianna, uma mulher de 40 anos, veio a falecer após receber uma medicação equivocada no Posto de Saúde do Recanto, em Itaipuaçu.
Segundo relatos, Kelly havia procurado a unidade de saúde para entregar alguns exames para avaliação. No entanto, sua condição de saúde rapidamente se deteriorou, resultando em fortes dores de cabeça e um aumento súbito na pressão arterial.
Ao buscar atendimento, foi administrado a ela um medicamento com o objetivo de controlar a pressão arterial elevada. No entanto, logo após a administração da medicação, ela sofreu uma convulsão seguida de uma parada cardíaca. Isso levou a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) a ser acionada para prestar socorro. Kelly foi transferida para o Posto de Saúde Santa Rita, mas infelizmente não resistiu e veio a falecer.
A irmã da vítima expressou sua angústia diante da situação, questionando a ausência de um socorro médico adequado. Ela ressaltou que o laudo da causa da morte permanecia indeterminado, enquanto a família buscava compreender o ocorrido e encontrar justiça.
Diante das alegações de omissão de socorro, a Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Saúde, emitiu um comunicado onde lamentava profundamente a morte de Kelly. A nota afirmava que a paciente recebeu atendimento imediato da equipe médica na Unidade de Saúde da Família do Recanto e, devido à rápida deterioração de seu quadro clínico, o SAMU foi acionado para transferi-la a uma unidade de emergência. A Secretaria também expressou solidariedade à família enlutada e se colocou à disposição para esclarecer qualquer dúvida em relação ao atendimento prestado.
Este trágico episódio levanta importantes questionamentos sobre a qualidade e prontidão dos serviços de saúde, gerando a busca por respostas que possam elucidar os detalhes que culminaram na fatídica perda de Kelly do Nascimento Vianna.