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FLIM 2023: Palco ‘Sete Sóis e Sete luas’ recebe shows de Adriana Calcanhotto e Zélia Duncan

Foto: Clarildo Menezes

Entre as muitas novidades de sua oitava edição, a Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM) inclui pela primeira vez shows musicais com artistas conhecidos nacionalmente. Para isso, foi montado dentro da área do evento o palco ‘Sete Sóis e Sete Luas’, que recebeu em sua abertura o cantor e pianista Daniel Jobim, neto do mestre Tom Jobim (um dos criadores da bossa nova), que interpretou na terça-feira (19/09) canções do avô que se tornaram pilares da música popular brasileira. A programação inclui outras apresentações até o dia 1º de outubro, com destaque para as cantoras Zélia Duncan, que canta nesta sábado (23/09) e Adriana Calcanhotto, que sobe ao palco já nesta sexta-feira (22). Ambos os shows estão marcados para as 20h30.

A gaúcha Adriana Calcanhotto iniciou a trajetória artística em meados dos anos 1980, com apresentações em bares e casas noturnas de Porto Alegre. Em 1990, lançou seu primeiro álbum de estúdio, ‘Enguiço’, que lhe rendeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. Dali em diante foram 17 álbuns lançados, sendo cinco ao vivo. Além da atuação na música, Adriana também é escritora, ilustradora e professora (com aulas na Universidade de Coimbra, em Portugal) e, 2004, lançou o álbum ‘Adriana Partimpim’ (apelido de infância com que seu pai a chama até hoje), uma seleção de canções para crianças ou, como ela prefere chamar, um “disco de classificação livre”. O destaque foi a cover de “Fico Assim Sem Você” (de Abdullah e Cacá Moraes, sucesso na voz de Claudinho e Buchecha), talvez sua interpretação mais lembrada pelo público. Por este trabalho, Adriana ganhou o prêmio Grammy Latino de melhor álbum infantil e recebeu os prêmios TIM de música e “Faz Diferença”, do jornal O Globo, e na categoria “Melhor Disco Infantil”, além de um disco de ouro, por ter vendido mais de 100 mil cópias.

Adriana Calcanhotto. Foto: Divulgação

Zélia Duncan

Com um tempo de estrada maior, Zélia Duncan lançou seu primeiro disco em 1990 com o nome de Zélia Cristina. Quatro anos depois, a cantora e compositora nascida em Niterói passou a adotar o nome atual em seu segundo álbum, cujos destaques são “A Tempestade”, “Nos Lençóis Desse Reggae” e “Não Vá Ainda”, mas o estouro veio com a balada “Catedral” (versão em português para “Cathedral Song”, da germano/britânica Tanita Tikaran). Em 1996 saiu ‘Intimidade’, o terceiro disco, que trouxe o sucesso “Enquanto Durmo”. Ao lado da amiga Rita Lee, Zélia compôs o hino feminista “Pagu” (dos versos “Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda”), e foi, segundo ela mesma, com a ‘benção’ de Rita que ela se juntou aos Mutantes (banda que revelou Rita) em sua turnê mundial de retorno, entre 2006 e 2007. No ano passado, Zélia Duncan lançou dois álbuns: ‘Minha Voz Fica’ e ‘Pelespírito’. Já são 17 discos lançados, sendo três ao vivo, em 41 anos de carreira.

A programação inclui ainda a cantora maranhense Flávia Bittencourt e a banda paulistana de reggae Maneva, além de artistas locais e apresentações de teatro e dança. Vale lembrar que o grande homenageado desta edição da FLIM é Gilberto Gil, um dos maiores artistas da história da MPB e ‘imortal’ da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Zelia Duncan. Foto: divulgação

Programação do palco ‘Sete Sóis e Sete Luas’ da FLIM 2023:

(Todos os shows com início previsto para as 20h30, com exceção do dia 1º/10, que começa às 18h)

Bruna Mandz – 21/09 (quinta-feira)

Adriana Calcanhotto – 22/09 (sexta-feira)

Zélia Duncan – 23/09 (sábado)

Rafael Caçula – 24/09 (domingo)

Jô Borges – 25/09 (segunda-feira)

Espetáculo de dança com a Cia. Filhos do Samba – 26/09 (terça-feira)

Lucas Félix – 27/09 (quarta-feira)

Vivi Serrano – 28/09 (quinta-feira)

Espetáculo O Teatro Mágico – 29/09 (sexta-feira)

Flávia Bittencourt – 30/09 (sábado)

Maneva – 1º/10 (domingo)

 

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