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    PM já tem armazenadas 100 milhões de horas de gravação de ações policiais

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    Policiais militares são os primeiros a utilizar as câmeras corporais — Foto: Foto de Gabriel de Paiva / Agência O Globo

    Entre os desafios tecnológicos na instalação de câmeras de monitoramento das ações policiais está a armazenagem das imagens. Atualmente, há100 milhões de horas de gravação de ocorrências da Polícia Militar, a primeira a adotar o equipamento nos uniformes de seus policiais no estado. Segundo a empresa L8 Group, que ganhou a licitação para a implantação das câmeras, há 15.639 em atividade, a grande maioria da PM. Foi o Supremo Tribunal Federal (STF) quem determinou o uso de câmeras corporais a fim de reduzir a letalidade policial em favelas.

    O projeto de monitoramento com câmeras corporais nas forças de segurança do Rio começou em maio do ano passado. Entre os obstáculos enfrentados pela Polícia Militar, estão as instalações elétricas obsoletas em prédios antigos da corporação, à falta de conectividade em áreas do interior e até em favelas cariocas, onde a L8 precisou instalar fibra ótica para não pagar pelo sinal do tráfico numa unidade militar. Caso não conseguisse, a solução tecnológica seria usar a internet via satélite ou trabalhar com o sistema 4G.

    — Desde o início do projeto foram mais de 100 milhões de horas de gravação. As imagens ficam arquivadas por um período mínimo de 60 dias, e podem ser solicitadas como evidências digitais pelo Judiciário — explica o CEO da L8, Leandro Kuhn, garantindo a segurança e a capacidade de armazenamento das imagens.

    A Polícia Militar é a responsável pela maior parte das câmeras corporais em operação no Rio, com 13 mil equipamentos, sendo que 9.524 estão atualmente em uso. A previsão é de que, até dezembro, outras 3.476 câmeras entrem em funcionamento nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), na Corregedoria da PM, nos batalhões de Operações Especiais (Bope) e de Policiamento de Choque (BPChoque).

    Segundo a L8, além da PM, há contratos com a Secretaria de Polícia Civil (Sepol), com 100 câmeras e o Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran), 1.249 unidades — sendo que 100 estão em operação em dois postos e as demais aguardam o cronograma de implantação da autarquia. Outros órgãos que aderiram às câmeras corporais são: as operações do Segurança Presente (799 unidades), da Lei Seca (96) e do Foco (80), além do Procon (15), do DETRO (98), do Instituto Estadual do Ambiente (INEA, com142) e da Secretaria da Fazenda (60).

    — Os equipamentos já estão disponíveis, mas a ativação é feita somente a partir da adesão dos órgãos estaduais ao projeto, o que depende da demanda interna e do cronograma de implantação de cada instituição — informou Kuhn.

    A L8, empresa de tecnologia especializada em cidades inteligentes e soluções de segurança pública, informou que houve a contratação de 21.571 câmeras até o final do contrato. Além do fornecimento e manutenção dos equipamentos, o serviço inclui também a transmissão, o armazenamento, a gestão e a custódia das imagens captadas nas ações de segurança pública.

    As imagens são transmitidas em tempo real para o Centro Integrado de Controle e Comando (CICC), no Centro do Rio. Isso faz com que a supervisão — inclusive agentes da corregedoria—, acompanhe à distância as ações táticas.

    Para a utilização da câmera, o policial precisa pegá-la em sua base e, ao retornar do serviço, deverá relocá-la no mesmo lugar para serem recarregadas. Com acesso à internet nas bases operacionais, o material gravado será transmitido para a nuvem, com proteção de dados e criptografia, o que impedirá a edição das imagens e o controle de forma automatizada o acesso aos arquivos.

    Em 30 de agosto, o secretário estadual de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires, reeditou uma resolução que reforça a ordem de acionar o modo ocorrência, quando as imagens ficam armazenadas por um ano. Se o agente não apertar o dispositivo, a gravação desaparece no prazo de 60 dias. A novidade é que o serviço 190 irá avisar o PM para apertar o botão.

    — O policial não pode se esquecer dessa regra de ouro: apertar o botão, em caso de ocorrência. O uso adequado das câmeras é uma garantia para eles próprios de que agem corretamente — disse o secretário.

    Fonte: EXTRA

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