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    Família reclama de demora na transferência hospitalar de paciente que sofreu AVC

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    O único filho, José Carlos Gomes, de 22 anos, compartilha seu receio: “Não quero chegar aqui e encontrar minha mãe desacordada”. Ele está lutando pela transferência hospitalar de sua mãe, Natalícia Anunciada da Silva, de 46 anos. Na última terça-feira (26), enquanto trabalhava em um hotel no Centro do Rio, Natalícia sofreu convulsões e foi encaminhada à UPA de Copacabana, na Zona Sul. O diagnóstico de AVC isquêmico trouxe consigo uma piora constante em seu estado clínico.

    “Encontraram ela sentada, desmaiada e saindo muita espuma pela boca. Não teve um socorro rápido, esperaram o Samu buscá-la e trouxeram para UPA de Copacabana”, relata o jovem.

    Segundo José Carlos, sua mãe estava respirando normalmente na quinta-feira, mas a situação se agravou no dia seguinte. Ao chegar na unidade de saúde para visitá-la, deparou-se com ela entubada e recebeu a notícia de que, na verdade, Natalícia teria sofrido um AVC hemorrágico e também estava enfrentando um quadro de pneumonia. Mesmo diante desta grave deterioração e da necessidade urgente de uma cirurgia, a transferência hospitalar ainda não foi concretizada.

    “Estamos fazendo todo o possível para realizar essa transferência o mais rápido possível, visto que o estado dela está se agravando. A UPA não possui os recursos necessários para proporcionar a melhoria que ela precisa”, lamenta.

    Além da transferência, a família aguarda ansiosamente pelo prontuário médico e o laudo. José Carlos solicitou os documentos na UPA, mas foi informado de que teria que esperar sete dias – o prazo para o diretor da unidade assinar a documentação.

    “A família está devastada. Meus avós e grande parte dos parentes são de outra região, de Pernambuco. Não estávamos preparados para esse susto. Ela vinha se queixando de dores de cabeça constantes, mas nada tão intenso. Tomava medicamentos quase todos os dias e isso pode ter se agravado com o tempo”, desabafa.

    Nesta tarde de sexta-feira, a família foi informada de que Natalícia fará uma nova tomografia no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Dependendo do resultado, ela poderá retornar à UPA ou permanecer no hospital.

    O DIA tentou entrar em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, porém, até o momento, não obteve resposta.

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