O CEO de MARAEY, Emilio Izquierdo, se reuniu, nesta segunda-feira (9), com o Ministro do Turismo, Celso Sabino, em Brasília. No encontro, o executivo abordou o Estudo de Impacto Econômico e de Sustentabilidade do empreendimento, que será desenvolvido em Maricá e vai transformar o turismo no Brasil, por meio dos pilares educacionais, ambientais e sociais.
Baseado em princípios de Desenvolvimento Sustentável – ESG, o investimento privado será na ordem dos R$ 11 bilhões, com arrecadação de impostos de R$ 7,2 bilhões e geração de mais de 56.000 empregos durante os primeiros 14 anos (construção e consolidação de vendas); e mais R$ 1 bilhão de arrecadação anual na operação, com geração de 36 mil empregos, quando MARAEY estiver em pleno funcionamento. O turismo é uma dos pilares do projeto, através da construção de três hotéis da rede Marriott International e da primeira Universidade de Hotelaria da América Latina, apoiada pelo Grupo EHL (École hôtelière de Lausanne — reconhecida nos últimos cinco anos como a melhor instituição de ensino de hospitalidade do mundo). MARAEY receberá mais de 300 mil turistas diretos e 150 mil indiretos por ano.
Uma das pautas da agenda foi a apresentação da proposta de implementação de cursos técnicos gratuitos de formação profissional em hotelaria e gastronomia em diversas cidades do país. Conhecidos internacionalmente como VET (Vocational Education and Training Programs) e chancelados pela EHL, com apoio da Organização Mundial do Turismo e de MARAEY, os cursos de gastronomia e hotelaria serão focados nos setores de alimentos e bebidas, hospedagem, atendimento e administração, com duração de seis a dezoito meses. A proposta é de milhares de vagas e que as aulas sejam realizadas em instituições técnicas de ensino pelo Brasil. O objetivo é fazer com que os estudantes desenvolvam tanto habilidades técnicas como interpessoais, para atuar ou administrar negócios nas áreas de gastronomia e hotelaria.
A conversa trouxe ainda outros insights importantes sobre o potencial de crescimento do turismo do Brasil, e da possível vinda da sede da OMT para o país, que reforçaria ainda mais a cooperação internacional para fortalecimento do setor localmente.
DÉBORA BORGES
Consultora de Comunicação