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    Polícia estoura sítio que fazia abate clandestino de cavalos na Baixada Fluminense

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    Presos são colocados num carro da polícia por um agente ( camisa cinza) — Foto: Reprodução

    Policiais da 67ªDP (Guapimirim) e PMs da 2ª Companhia do 34ºBPM (Magé) estouraram um sítio, nesta terça-feira, em Guapimirim, na Baixada Fluminense, onde era feito o abate clandestino de cavalos. Segundo a polícia, a carne dos animais era vendida para estabelecimentos comerciais como se fosse de origem bovina. Três pessoas foram presas por suspeita de participação em crimes de maus tratos a animais, poluição ambiental causando perigo à saúde humana, venda de produtos em desacordo com determinações oficiais quanto à composição, estelionato e associação criminosa.

    Alguns dos cavalos encontrados no sítio e que seriam abatidos — Foto: Reprodução
    Alguns dos cavalos encontrados no sítio e que seriam abatidos — Foto: Reprodução

    Os policiais foram até o sítio, localizado no Bairro Parada Ideal para cumprir um mandado de busca e apreensão. Os agentes encontraram no local 24 cavalos. Dois deles estavam deitados agonizando por suspeita de maus tratos. Eles morreram pouco depois da chegada dos policiais. O restante estava em uma área cercada e em aparente estado de desnutrição. Também foram encontrados vísceras de equinos jogados em um rio, que corta a propriedade, e dezenas de ossadas de animais enterrados em covas rasas. Segundo a polícia, o comércio de carne de cavalos é permitido, desde que sejam abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária, havendo necessidade de inscrição no Serviço de Inspeção Federal (SIF). No Brasil, só existem cinco propriedades registradas no SIF para este fim. Três delas ficam no Estado da Bahia, uma em Minas Gerais e uma última no Rio Grande do Sul.

    De acordo com o delegado Antônio Silvino, da 67ªDP, cerca de 25 animais chegavam ao sítio semanalmente para serem abatidos clandestinamente.

    — Tivemos informações que parte dos animais vinha de um depósito de Tinguá, em Nova Iguaçu, que seria supostamente legalizado, e outra parte viria do Estado do Espírito Santo, inclusive sendo transportados em carretas—- disse o delegado.

    Cavalos foram encontrados em uma área do sítio — Foto: Reprodução
    Cavalos foram encontrados em uma área do sítio — Foto: Reprodução

    Os 22 animais encontrados ainda vivos foram apreendidos e serão levados para um local onde ficarão à disposição da Justiça. Dos três presos, dois seriam os responsáveis por abater os animais. Já um terceiro seria o administrador do local.

    Segundo a polícia, as investigações prosseguem para identificar os proprietários do sítio e os estabelecimentos responsáveis pela venda da carne irregular. A polícia também vai investigar a quanto tempo o sítio servia como ponto de abatedouro clandestino

    Fonte: EXTRA

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