Um veículo da PM se prepara para retirar uma barricada — Foto: Governo do Estado/Divulgação
As forças de segurança voltaram a atuar no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira, dando continuidade à série de ações que começaram no último dia 9. De acordo com o Governo do Estado, as equipes atuam nas comunidades Nova Holanda, Parque União e Sem Terra. O objetivo é cumprir mandados de prisão, retomar territórios e apreender armas e drogas. De acordo com moradores, há tiroteio na região.
Foram apreendidas uma motocicleta roubada e uma caixa de medicamentos. Os policiais encontraram também placas de identificação de veículos. Dois suspeitos foram presos — um deles é homem conhecido como Gringo, que estava com uma arma. Os agentes fazem também a retirada de barricadas.
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A Operação Maré foi deflagrada após uma investigação de dois anos da Polícia Civil descobrir um centro de treinamento do tráfico que funcionava numa quadra no Parque União. A ação é também uma resposta às mortes de três médicos, executados por engano, num quiosque na Barra da Tijuca.
Traficantes deram mais de 30 tiros contra Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim. De acordo com a polícia, os bandidos confundiram Perseu com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, o verdadeiro alvo. Os quatro envolvidos nas mortes foram executados a mando da própria facção a qual pertenciam e tiveram os corpos deixados em carros.
Clínicas da família e escolas fechadas
Por causa da operação, 37 unidades escolares da rede municipal não estão funcionando na Maré nesta quarta-feira, afetando 13.469 alunos. Na rede estadual, duas escolas, onde estudam cerca de 850 alunos, suspenderam as aulas.
As clínicas da família Jeremias Moraes da Silva e Diniz Batista dos Santos interromperam o funcionamento nesta quarta-feira. Já as clínicas da família Adib Jatene e a CF Augusto Boal mantêm o atendimento, mas suspenderam as visitas domiciliares.
Fonte: EXTRA
