Lancha da Polícia Federal faz patrulhamento na Baía de Guanabara — Foto: Divulgação/Polícia Federal
A Polícia Federal fará patrulhamento ostensivo contra o tráfico de drogas na Baia de Guanabara, Angra dos Reis e em Itaguaí. Segundo o superintendente da PF no Rio de Janeiro, o delegado Leandro Almada, os agentes da polícia marítima da corporação contarão com o apoio de cinco lanchas, duas a serem compradas. A atuação faz parte do plano organizado pelo governo estadual e pelo Ministério da Justiça para impedir o avanço de grupos criminosos no estado.
O superintendente reforçou que os policiais federais já fazem o patrulhamento das regiões, mas em número menor. Agora, com o envio de mais agentes da PF, o trabalho será aprofundado. Até o momento, as equipes tem acesso a três lanchas, uma blindada. A compra de outras duas, também blindadas, já está em andamento. Os barcos devem chegar nos próximos meses.
Para facilitar o trabalho de patrulhamento, o secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Cappelli, em conversa com o prefeito Eduardo Paes, pediu para que um terreno da União, na Ilha do Governador, seja cedido à PF para a construção de um posto de polícia marítima. Apesar do espaço não ser municipal, o prefeito precisa aprovar o projeto de construção do posto.
Procurada, a prefeitura do Rio ainda não se pronunciou sobre as obras no terreno.
Lavagem de dinheiro
Na segunda-feira, o governador Cláudio Castro explicou que a nova fase de operações contra grupos criminosos será de “investigação dura em comércios e serviços”. Ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ele reforçou que as ações da polícia, até agora, são um sucesso e que estão “no caminho certo” para reduzir as taxas de violência no estado.
A nova fase, segundo ele, terá como objetivo entender e identificar quais estabelecimentos podem estar lavando dinheiro para o tráfico e para a milícia. Inicialmente, o trabalho ficará entre a Polícia Civil e a Secretaria Estadual de Fazenda. Depois, será responsabilidade da Polícia Federal, que atuará em conjunto com a Receita Federal.
Fonte: EXTRA