Dia seguinte ao caos: escolas fechadas na Zona Oeste — Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Os ataques a 35 ônibus, estações de BRT, a um trem e a outros veículos causou pânico à população e transtorno na volta para casa na segunda-feira. Passageiros contaram com caronas solidárias e tiveram que percorrer a pé longas distâncias, como o vendedor de balas que caminhou 11 quilômetros. Apesar das ações de criminosos terem se concentrado na Zona Oeste do Rio, a violência afetou a toda a cidade. A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), na Zona Sul, abriu as portas para abrigar alunos e funcionários que não conseguissem voltar para casa. Outras universidades suspenderam as atividades presenciais.
Uerj: A Universidade do Estado do Rio de Janeiro suspendeu as aulas no campus da Zona Oeste, “devido à situação de insegurança e precariedade no sistema de transportes públicos”. Nas demais unidades, as atividades estão mantidas, mas com abono de eventuais faltas daqueles que foram atingidos pelos impactos do conflito.
UFRRJ: Já a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro adotou aulas remotas nesta terça-feira, em função “da situação de insegurança instalada na região metropolitana do Rio”. Avaliações serão reagendadas. As decisões excepcionais se aplicam às unidades de Seropédica e Nova Iguaçu.
Unirio: Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, as atividades presenciais estão suspensas nesta terça-feira.
Escolas
Entre as crianças e adolescentes, a Secretaria estadual de Educação prevê retomada das aulas, mas com uma baixa adesão dos estudantes, enquanto a pasta municipal tem 20 unidades de ensino fechadas.
Fonte: EXTRA