Foto: Anselmo Mourão
Nesta terça-feira (31/10), a Prefeitura de Maricá, através da Secretaria de Educação, sediou a etapa municipal da Conferência Nacional de Educação Extraordinária (Conae) 2024. O evento, realizado em parceria com o Fórum Municipal Permanente de Educação (FME), teve como tema central o “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para a garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”. A atividade teve lugar na Universidade de Vassouras (Campus 2), no Flamengo.
O propósito da etapa municipal foi avaliar a implementação do atual Plano Nacional de Educação (PNE) e contribuir para a formulação de diretrizes, metas e estratégias para o PNE 2024-2034. Participaram das plenárias diretores, professores, servidores, representantes de sindicatos e membros da comunidade escolar, onde se debateram sete eixos temáticos e se elegeram os delegados que representarão o município na próxima fase estadual da conferência.
O secretário de Educação, professor Márcio Jardim, enfatizou a importância da conferência como espaço para o diálogo e a formulação de propostas, reunindo os defensores da educação de Maricá e do Brasil. Dentre os temas discutidos nas plenárias, destacaram-se: ações integradas e intersetoriais em colaboração interfederativa; a garantia do direito à educação de qualidade para todos; educação, direitos humanos, inclusão e diversidade; gestão democrática e educação de qualidade, incluindo regulamentação, monitoramento e avaliação; valorização dos profissionais da educação; financiamento público da educação e compromisso com a justiça social.
Verônica Machado, uma das coordenadoras dos fóruns, ressaltou a relevância da Conae 2024 como um marco na retomada das discussões sobre políticas públicas educacionais em todo o país. Ela enfatizou a necessidade de abordar questões cruciais como a discriminação racial e religiosa nas escolas, visando promover a inclusão, equidade e qualidade social no ensino básico e superior.
William Peter, de 39 anos, que participou ativamente da plenária, destacou a importância de abordar o tema da discriminação racial e religiosa nas escolas. Ele enfatizou a necessidade de ampliar o ensino sobre esses assuntos na grade curricular, a fim de combater o preconceito e fortalecer as vítimas. Para William, discutir e corrigir essas questões nas escolas é essencial para evitar que o preconceito persista e afete a vida dos alunos no futuro.