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Mulher que sequestrou bebê em maternidade do Rio premeditou crime, aponta investigação

Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, presa pelo sequestro do recém-nascido. Foto: Ravi Arquivo/Renan Areias/Agência O Dia

Novas imagens obtidas pela Polícia Civil da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio, no dia do sequestro do pequeno Ravi Cunha, apontam que o crime cometido por Cauane Malaquias Costa, de 19 anos, foi premeditado. De acordo com o delegado Mário Jorge, da 4ªDP (Presidente Vargas), a acusada inventou uma gravidez e fingiu que o bebê roubado era o seu filho.

O delegado teve ainda acesso às redes sociais de Cauane, onde na descrição do Instagram havia o nome da sua filha e de um menino com coração azul, nome que supostamente daria ao menino roubado. Em depoimento, ela disse ainda que inventou a gravidez para manter um relacionamento extraconjugal.

Cauane entrou na maternidade alegando ser acompanhante de uma gestante que estaria em trabalho de parto. Imagens das câmeras de segurança mostram que ela passou pelos corredores do hospital com três bolsas grandes e teria levado o bebê em uma delas.

As novas imagens revelaram também que antes de entrar na enfermaria ela ficou ‘sondando’ a recepção, buscou água e depois se identificou para conseguir entrar na maternidade.

“Ela [Cauane] soube que uma amiga havia vindo para o hospital ter um bebê na data por uma foto e decidiu ir até o hospital e chegou lá entre 10h30 e 11h para visitar a colega. Segundo seu depoimento, ela realmente visitou essa colega, mas ficou perambulando pelo corredor do hospital. Por volta de três horas da tarde, ela passou pela enfermaria e viu o Ravi e se interessou pela criança”, explicou o delegado da 4ª DP (Praça da República).

Depois disso, Cauane voltou para casa e esperou anoitecer. Por volta das 19h, retornou ao hospital com três bolsas de bebê, inclusive com uma bolsa cegonha, e por volta de 1h30, quando a mãe estava dormindo, ela aproveitou o cochilo, pegou a criança e levou para a sua casa.

Cauane foi presa horas depois de cometer o crime, na comunidade do Borel, Zona Norte do Rio. A Justiça converteu sua prisão em preventiva na última sexta (3). Ela vai responder por subtração de menor.

Fonte: O DIA

 

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