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Polícia investiga denúncia de estupro de paciente por maqueiro no Hospital Souza Aguiar

Abuso sexual teria acontecido no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro — Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo

Uma estudante de contabilidade de 27 anos afirma ter sofrido violência sexual dentro do Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio, em setembro. Ela estava com amigos em uma casa de festas na Lapa, quando caiu e precisou de atendimento médico. Socorrida, foi levada de ambulância do SAMU para aquela unidade de saúde — a vítima conta que foi encaminhada para fazer um exame de tomografia e, dentro de um elevador, sofreu abuso de um maqueiro.

O caso está sendo investigado pela 4ª DP (Praça da República) e a própria vítima buscou a Defensoria Pública do Estado para auxiliar nas investigações. Ela diz que só conseguiu acessar imagens do sistema de monitoramento após expor o caso em uma rede social da unidade hospitalar.

— Para mim, estão omitindo alguma coisa. De todas as horas de filmagem solicitadas pela Defensoria, só enviaram dois minutos de vídeo. O prontuário da médica, em que a direção do hospital alegou ter todas as informações detalhadas, não tinha nada — diz a estudante.

Em nota, a administração do Souza Aguiar informa que “afastou e demitiu na mesma data (24/09), imediatamente após a denúncia, o maqueiro envolvido no caso, colocando-se à disposição das autoridades para contribuir com a investigação”. O texto também diz que “as imagens das câmeras de segurança e os dados solicitados, incluindo os dados pessoais do agressor, já foram enviados para a polícia. A administração do Complexo Hospitalar Souza Aguiar repudia veementemente o ato cometido dentro das dependências do hospital, e está à disposição da paciente e da família para quaisquer esclarecimentos”.

À frente do caso, o delegado Mário Jorge Andrade, da 4ª DP (Praça da República), afirmou ontem que não havia recebido as imagens do interior do elevador da unidade de saúde, assim como os dados pessoais do suspeito.

A jovem lembra que, após a violência, manifestou a vontade de deixar o hospital imediatamente, mas antes contou para a médica que a atendia o que havia acontecido. Ela foi atendida por uma neurologista antes de ser encaminhada para a delegacia.

Fonte: EXTRA

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