Pancadaria antes de Brasil x Argentina — Foto: Alexandre Cassiano
A causa da briga entre torcedores de Brasil e Argentina antes mesmo da bola rolar no Maracanã ocasionou um jogo de empurra entre as entidades participantes do evento.
A confusão aconteceu na hora do hino nacional e inicialmente se deu entre as torcidas dos dois países no setor Sul. Em seguida, a polícia entrou em cena e partiu para cima dos argentinos.
As cenas lamentáveis se deram por conta da arquibancada estar misturada, o que comumente acontece em jogos das Eliminatórias no Brasil.
Entretanto, na hora de se responsabilizar pelo ocorrido, todo mundo passou a batata quente adiante. Tanto a CBF, mandante do jogo, como a PM, responsável pela segurança, assim como a Conmebol.
A entidade sul-americana tinha funcionários no Maracanã, mas eles estavam a cargo da Fifa, já que o torneio é da instituição máxima do futebol, e prepara para a Copa do Mundo.
Por isso, fontes na Conmebol alegam que a organização do jogo caberia à CBF, já que o Brasil era mandante. A entidade brasileira, por sua vez, diz que terceirizou a operação para o Maracanã.
Já a Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio divulgou nota direcionando a decisão de torcida misturada para os organizadores do evento, ou seja, a CBF.
“Cabe ressaltar que, não havia divisão entre torcidas nos setores do Estádio do Maracanã, por conta da venda de ingressos sem diferença entre as torcidas, o que foi definido pela organização do evento”.
Ao longo dos últimos dias, várias reuniões de segurança aconteceram para esquematizar a operação do jogo, que ficou por conta do Maracanã, através do consórcio formado por Flamengo e Fluminense.
Nenhum representante das três partes se manifestou sobre o ocorrido. Curiosamente, a princípio a Federação de Futebol do Estado do Rio se prontificou a operar a partida, mas a CBF negou.
Ao todo, oito pessoas foram conduzidas ao Juizado Especial Criminal, de acordo com o comando do BEPE. A corporação explicou a atuação dos policiais na confusão.
“Os agentes do BEPE atuam nos casos em que a situação não é prontamente controlada pela equipe de segurança particular, de acordo com protocolos estabelecidos pela organização da competição”.
Fonte: EXTRA