O menino de 10 anos, atropelado por um carro enquanto esperava um ônibus na BR-101 em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, teve sua morte cerebral confirmada no fim da manhã desta quarta-feira (29). Ele estava internado no Hospital Estadual Alberto Torres desde o último sábado (25).
Segundo a direção da unidade hospitalar, a família acompanhou todo o processo para confirmação da morte encefálica. Esse procedimento inclui a realização de dois exames clínicos, um teste de apneia, além de um exame complementar comprobatório, o qual deve ser efetuado 48 horas após o início do protocolo. O hospital informou que os exames clínicos foram realizados por dois médicos distintos.
Após receber o laudo confirmando a morte cerebral, a família decidiu doar os órgãos do estudante. O hospital comunicou essa decisão à Rio Transplantes, coordenação de transplantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES), que analisará o prontuário do paciente para verificar quais órgãos podem ser doados.
Este acidente resultou na segunda morte. No sábado (25), Eudismarina de Oliveira, 50 anos, faleceu no local após também ser atingida pelo veículo, um Honda Civic preto. Seu corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.
Relembrando o incidente, o carro seguia no sentido Espírito Santo da BR-101 quando, no km 300, entre os bairros de Guaxindiba e Manilha, em São Gonçalo, perdeu o controle, atingindo pessoas que aguardavam ônibus e capotou.
As equipes dos Bombeiros do quartel de Itaboraí prestaram socorro a dois homens e os encaminharam ao Hospital Municipal Desembargador Leal Júnior, em Itaboraí. Ronaldo da Silva, 52 anos, teve ferimentos moderados, enquanto Fabiano da Silva, 37, sofreu ferimentos leves.
A empresa Arteris Fluminense, responsável pelo trecho, informou que Ronaldo era o passageiro do veículo capotado e Fabiano, um dos pedestres atingidos. A concessionária também prestou socorro ao motorista do carro e a outro pedestre gravemente ferido, ambos levados para o Hospital Leal Júnior