No transcorrer deste ano, o número de agentes de segurança vítimas fatais na Região Metropolitana do Rio atingiu o preocupante total de 57, após o trágico falecimento do policial da Força Nacional, Edmar Felipe Alves dos Santos, de 36 anos, na noite de terça-feira (28). Paralelamente, o registro de agentes feridos em 2023 ascende a 68. Esses dados, compilados pelo Instituto Fogo Cruzado, somam um total de 125 agentes de segurança alvejados na área da Grande Rio ao longo deste ano.
Comparativamente, no mesmo período de 2022, entre 1 de janeiro e 29 de novembro, o Instituto Fogo Cruzado registrou 134 agentes de segurança baleados na Região Metropolitana do Rio, resultando em 64 fatalidades e 70 feridos. Destaca-se uma redução de 10% no número de óbitos em comparação ao ano anterior.
A abrangência do monitoramento do Fogo Cruzado engloba agentes de segurança, como policiais civis, militares, federais, guardas municipais, agentes penitenciários, bombeiros e militares das forças armadas, incluindo aqueles na ativa, reserva e reformados.
O soldado Edmar Felipe Alves dos Santos, integrante do contingente voluntário da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) encarregado de reforçar a segurança pública no Rio de Janeiro, foi fatalmente atingido por disparos na noite de terça-feira (28) em Vila Valqueire, Zona Oeste, estando fora de serviço no momento. Os tiros foram efetuados quando ele, armado, se aproximou do portão de sua residência ao ouvir disparos provenientes de uma casa vizinha.
Edmar Felipe integrava a PM alagoana desde 2020, e nesta quarta-feira (29), a corporação emitiu uma nota de condolências. “Em nome de toda a tropa, o comandante-geral da Corporação, coronel Paulo Amorim, expressa as mais profundas condolências aos amigos e familiares, oferecendo todo o apoio necessário”. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também expressou profundo pesar pela morte do PM, assegurando que “todas as circunstâncias do crime serão minuciosamente investigadas” pelas autoridades competentes.