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Prefeitura de Itaguaí realiza mutirão de combate ao Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue

Mosquito Aedes aegypti — Foto: Brenno Carvalho

Com a chegada do verão e as chuvas sazonais, o trabalho de combate a reprodução e proliferação do Aedes aegypti fica ainda mais complexo. Isso porque aumentam os locais com água parada abandonados. Pensando nisso, a cidade de Itaguaí já deu início às ações para conscientizar a população sobre o perigo do mosquito que é vetor de transmissão da dengue, chikungunya e zika.

No sábado, dia 2 de dezembro, a Secretaria de Saúde, por meio da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde, realizará um mutirão de combate às arboviroses, das 9h às 14h. A ação acontece nas seguintes localidades:

  • Brisamar – 4º Loteamento
  • Chácara Brisamar – 1º Loteamento
  • Coroa Grande
  • Engenho
  • Ito
  • Nossa Senhora das Graças
  • Santana
  • São Campelo de Brisamar
  • Teixeira
  • Vila Margarida

Carlos Eduardo Zóia, Secretário de Saúde, destacou que o trabalho de prevenção à reprodução dos mosquitos é promovido pela prefeitura durante todo o ano. Ele explica que as equipes da Secretaria de Saúde atuam em ações estratégicas para eliminar os focos em possíveis criadouros do Aedes-aegypt e agora, a população deve ser a maior aliada.

— O trabalho de combate ao mosquito da dengue não tem trégua no município. Fazemos agora a conscientização da população para manter seus quintais limpos e não deixar água parada em pneus, vasos de plantas, caixas d’água, e outros recipientes. A dengue na cidade está controlada, por isso, devemos continuar trabalhando com a prevenção dessa doença —.

O mutirão terá como prioridade a revista dos imóveis fechados na visita realizada pelos agentes de combate às endemias durante as semanas. Estarão envolvidos nesta ação cerca de 100 servidores da Saúde.

Aedes aegypti, segundo a classificação do Ministério da Saúde, é um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor locais frequentados por pessoas. Estabelecimentos comerciais, residências, quintais, escolas ou igrejas são locais de risco para o inseto. Ainda segundo a pasta, o mosquito tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer.

Mesmo assim, o Aedes costuma circular e picar humanos durante a noite. A presença desse mosquito é mais comum em áreas urbanas, e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional, principalmente, em áreas das cidades com ocupação desordenada, onde as fêmeas têm mais oportunidades para alimentação e mais criadouros para desovar.

O Ministério da Saúde alerta que a infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas – fatores que propiciam a eclosão de ovos do mosquito que é transmissor de vírus causadores de doenças que são chamadas de arboviroses.

Para evitar surtos dessas doenças é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de focos de reprodução do mosquito. Como o mosquito tem hábitos domésticos, essa ação depende sobretudo do empenho de toda a população.

Para combater o mosquito, a orientação do Ministério da Saúde é dedicar alguns minutos de um dia para eliminar os focos do Aedes.

 

Como eliminar

 

  • Certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados.
  • Retirar folhas ou outro tipo de sujeira que pode gerar acúmulo de água nas calhas.
  • Guardar pneus em locais cobertos.
  • Guardar garrafas com a boca virada para baixo.
  • Realizar limpeza periódica em ralos, canaletas e outros tipos de escoamentos de água.
  • Limpar e retirar acúmulo de água de bandejas de ar-condicionado e de geladeiras.
  • Lavar as bordas dos recipientes que acumulam água com sabão e escova/bucha.
  • Jogar as larvas na terra ou no chão seco.
  • Para grandes depósitos de água e outros reservatórios de água para consumo humano é necessária a presença de agente de saúde para aplicação do larvicida.
  • Utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal.
  • Retirar água e fazer limpeza periódica em plantas e árvores que podem acumular água, como bambu e bromélias.
  • Guardar baldes com a boca virada para baixo.
  • Esticar lonas usadas para cobrir objetos, como pneus e entulhos.
  • Manter limpas as piscinas.
  • Guardar ou jogar no lixo os objetos que pode acumular água: tampas de garrafa, folhas secas, brinquedos
  • Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina) e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de saúde para realizar o tratamento com larvicida.

Fonte: EXTRA

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