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Livro sobre Beth Carvalho e sua relação com Maricá recebe elogios de diversas personalidades

Foto: Leonardo Fonseca

Um conjunto de artigos assinados por historiadores da cultura, sambistas e amigos de Beth que traçam não apenas a vida dela, mas que dão a dimensão do impacto do nome da cantora na música e também na política. O livro “Beth Carvalho em Maricá: o samba é aqui” vem recebendo elogios aonde chega desde que começou a ser distribuído, no início do mês. O mais recente é de José Maurício Machline, criador do Prêmio da Música Brasileira e influenciador cultural.

“O livro é maravilhoso por vários motivos e conta a história de Beth Carvalho lá em Maricá. É uma iniciativa da prefeitura. Tomara a gente tivesse outras cidades que se importassem assim com o samba, com a cultura brasileira”, disse o apresentador, em vídeo gravado especialmente para o comentário.

A edição luxuosa foi produzida pela Prefeitura de Maricá, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar).

Ainda segundo José Maurício, é muito importante a divulgação da vida e da obra da artista, assim como o projeto cultural que está por trás do lançamento do livro: a construção da Casa Museu Beth Carvalho, que é também um museu do samba.

Curadoria

A escolha dos textos e fotos que constroem a narrativa do livro é de Gringo Cardia e do pesquisador do samba Luiz Antonio Simas. A publicação não está à venda, mas poderá ser consultada em bibliotecas de Maricá, incluindo as escolares. Também estão sendo distribuídas unidades a personalidades ligadas ao mundo do samba e da cultura em geral.

Jornalistas e diretor

Se somam aos elogios os do diretor Giovanni Bianco – conhecido por seus trabalhos com Madonna, Anitta e marcas como Miu Miu –, que recebeu um dos exemplares e não poupou afagos ao amigo Gringo Cardia.

A apresentadora Astrid Fontenelle também usou sua conta no Instagram para falar sobre o livro. A apresentadora é uma grande leitora e dedica muitos vídeos a dicas de leitura. A rede social foi o canal escolhido, ainda, pelo jornalista Marcelo Moutinho para comentar o lançamento.

“Com mais de 700 páginas, a publicação reúne ensaios de pesquisadores da música e da cultura brasileira sobre diferentes aspectos do trabalho da artista e um riquíssimo material iconográfico”, escreveu.

No livro, Moutinho assina um artigo no qual analisa a presença do subúrbio carioca no repertório da artista e também na vida de Beth Carvalho.

A obra

A edição faz parte de um projeto maior, que inclui a Casa Museu Beth Carvalho (a casa onde ela morou na Praia de Cordeirinho) e um conjunto de espaços similares nas residências que serviram ao antropólogo Darcy Ribeiro e à cantora Maysa.

A publicação sobre Beth aborda desde sua entrada para o mundo do samba até a façanha de ter a primeira música tocada fora do planeta Terra. “Coisinha do pai” foi executada por uma sonda da Nasa em Marte.  E vai além, afinal, a carreira de sucesso da madrinha só foi interrompida em 2019, quando morreu a dias de completar 73 anos.

Detalhes

Uma das histórias sobre a vida da artista na cidade é relatada pela sua própria filha, Luana Carvalho:

“Meus pais se conheceram num churrasco em Itaipuaçu (bairro de Maricá, distante do endereço dela, em Cordeirinho) e se apaixonaram jogando biriba e pingue-pongue a madrugada inteira”, contou Luana em seu belo artigo.

A obra reúne grandes nomes da cultura em textos sobre Beth. Contribuíram, além de Gringo e Simas, Ricardo Cravo Albin, Leci Brandão, Rildo Hora, Leonardo Bruno, Hugo Sukman, Diogo Cunha, Vinícius Natal, Maurício Barros de Castro, Gisella de Araujo Moura, Marcelo Moutinho, Luana Carvalho, Rafael Haddock Lobo, Eduardo Goldenberg, Giovanna Dealtry, Angélica Ferrarez de Almeida e Bete Capinan. O prefeito de Maricá, Fabiano Horta, e o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda, também assinam artigos.

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