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Roda de conversa reúne mulheres para debater violência de gênero

Foto: Katito Carvalho

A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Assuntos Religiosos em parceria com a Secretaria de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres, promoveu nesta quarta-feira (13/12) uma roda de conversa para falar sobre o projeto ‘mulheres sem mordaça’. O evento, que aconteceu na sede da secretaria de Assuntos Religiosos, teve a presença da primeira-dama Rosana Horta e reuniu mais de 30 mulheres que militam no combate à violência de gênero. A iniciativa conta com apoio da Associação de Mulheres Virtuosas de Maricá, Grupo Mulheres do Brasil, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, Projeto Desperta Débora, entre outros.

“Hoje estamos realizando uma roda fundamental de conversa para debater os tipos de violência contra mulheres e meninas, seja ela psicológica ou física. Além da intolerância religiosa dentro dos templos, igrejas e muitos outros lugares. Queremos entrar nas instituições religiosas para poder conscientizar sobre o combate à violência doméstica e muitas outras formas de agressão”, disse o secretário de Assuntos Religiosos, Jessé Paz.

Durante o encontro, foi realizada uma dinâmica com as mulheres que utilizaram faixas na boca para aparentar mordaça. A ideia do encontro também era proporcionar momentos de reflexão e estimular a interação entre as participantes.

“Esse é um momento crucial, um momento de construção, onde todas as mulheres devem estar presentes para que nós possamos defender a mulher de um modo geral. Então isso é muito importante, porque é um tema que não se esgota. Várias mudanças já ocorreram, mas a cada dia nós precisamos avançar mais, para que venhamos a acompanhar esse movimento social”, disse a subsecretária de Políticas e Defesa dos Direitos das Mulheres, Helena Figueira. Ao final da conversa, foi destacada a importância de multiplicar o conhecimento e da sororidade.
A primeira-dama, Rosana Horta, destacou a importância de movimentos que agrupam mulheres em busca de seus direitos: “Toda a busca por justiça é importante. Nós mulheres fomos vítimas de violência durante séculos e, juntas, estamos mudando esse cenário. É uma demanda de todas nós e mais, deve ser compartilhada com toda a sociedade”, afirmou Rosana.

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