26.1 C
Maricá
sexta-feira, abril 11, 2025
More
    InícioCaso de Polícia'Difícil cumprir com nossas obrigações', diz Paes sobre decisão que proíbe apreensão...

    ‘Difícil cumprir com nossas obrigações’, diz Paes sobre decisão que proíbe apreensão de menores sem flagrante

    Data:

    Últimas Notícias

    Mutirão do Procon de Maricá ajuda moradores a negociar dívidas com a Enel

    Crédito da foto: Elsson Campos. Nesta sexta (11), a Prefeitura...

    Programa ‘Ilumina Já!’ leva mais segurança para ruas de Guaratiba

    A Prefeitura de Maricá segue investindo em iluminação pública...

    Mais de 100 crianças participam de Páscoa especial no CAPSi de Itaboraí

    A manhã desta quinta-feira (10) foi diferente para mais...

    Projeto de Lei reconhece capoeira como profissão no Brasil

    Um Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos...

    Caminhada do Autismo toma as ruas de Itaboraí neste sábado

    Neste sábado, 12 de abril, Itaboraí será palco da...

    O prefeito Eduardo Paes (PSD) utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (15) para anunciar sua intenção de recorrer da decisão da Justiça do Rio que proibiu a apreensão de adolescentes durante a Operação Verão, sem flagrante. Paes enfatizou que essa determinação dificulta o cumprimento das obrigações da prefeitura em relação à segurança pública.

    Segundo o prefeito, as secretarias de Ordem Pública e de Assistência Social têm sido fundamentais no auxílio às forças policiais na prevenção de crimes que afetam a população carioca. Ele expressou preocupação com o impacto negativo no trabalho dos agentes, afirmando que a decisão da justiça interfere diretamente nessa ação preventiva.

    No centro da questão está a decisão da juíza Lysia Maria da Rocha Mesquita, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso da Capital, concedendo uma tutela de urgência, impedindo a apreensão de crianças e adolescentes sem flagrante de ato infracional ou ordem judicial por escrito. A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público do Rio.

    A juíza destacou que a Operação Verão, ao impedir o acesso de adolescentes à praia, viola direitos individuais e coletivos, especialmente de uma camada específica da sociedade. Ela enfatizou que essa ação não está correta, pois, para combater a violência urbana, não se deve violar direitos fundamentais garantidos pela Constituição e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

    Além de impedir as apreensões sem fundamentos legais, a magistrada determinou que o Estado e o Município do Rio apresentem planos que garantam a segurança pública sem violar os direitos das crianças e adolescentes.

    O governador Cláudio Castro (PL) e o deputado Márcio Gualberto manifestaram a intenção de recorrer da decisão. Castro ressaltou que a prevenção, princípio fundamental da segurança pública, foi prejudicada por essa decisão, enquanto Gualberto expressou preocupação com a segurança da população.

    A Polícia Militar informou que a Operação Verão está em curso, monitorando as praias com o apoio de helicópteros e drones para reforçar a segurança. No entanto, a decisão judicial tem gerado controvérsias sobre o alcance das ações policiais e a necessidade de uma abordagem mais eficiente diante do impasse jurídico.

    spot_imgspot_img

    Institucional

    spot_img

    DEIXE UMA RESPOSTA

    Por favor digite seu comentário!
    Por favor, digite seu nome aqui