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Irmão de Cláudio Castro é alvo em operação da PF contra desvios de dinheiro em programas assistenciais do estado

PF investiga desvios de recursos de projetos de assistência social no Rio de Janeiro. Foto: Divulgação

Contra Vinícius Sarciá Rocha foi expedido um mando de busca e apreensão. A investigação aponta que houve fraude de mais de R$ 70 milhões nos contratos

O irmão de criação do governador do Rio Cláudio CastroVinícius Sarciá Rocha, é alvo da Polícia Federal em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (20), que investiga desvios de recursos de projetos de assistência social no estado do Rio de Janeiro. Contra Sarciá Rocha, que também é presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio), consta um mandado de busca e apreensão. Castro não é alvo nesta operação.

Estão sendo cumpridos outros dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, na capital. Policiais cumprem ainda sete medidas de afastamento de sigilo bancário e fiscal e seis medidas de afastamento de sigilo telemático.

Chamada de Operação Sétimo Mandamento, a ação investiga os crimes de organização criminosa, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, que teriam sido praticados na execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel entre os anos 2017 e 2020.

De acordo com a PF, a organização criminosa acessou os setores públicos assistências sociais e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de propinas aos envolvidos nos esquemas criminosos.

Ainda de acordo com a investigação, o grupo obteve vantagens econômicas e políticas indevidas, pois procurou direcionar a execução dos projetos sociais para seus redutos eleitorais, aproveitando-se também da população mais necessitada. Foram identificados pagamentos de vantagens ilícitas variáveis entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social, que totalizam mais de R$ 70 milhões. As investigações seguem em sigilo.

A reportagem tenta contato com Sarciá Rocha e com os demais órgãos e empresas citadas na matéria.

Fonte: O DIA

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