Foto: Leonardo Fonseca
Para chegar aos ótimos resultados atuais, o Programa Lagoa Viva possui um roteiro de aplicação de micro-organismos, chamados de bioinsumos, em 14 pontos estratégicos. Na programação, estão os canais da cidade que deságuam em Araçatiba e as Orlas Marine e Zé Garoto.
O Lagoa Viva é executado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), a partir do convênio firmado com a Biotec Maricá.
As bacias hidrográficas próximas à Lagoa de Araçatiba estão entre as principais influências para a caracterização atual da Lagoa. Por isso, quanto mais cedo tratar os efluentes direcionados por seus rios e canais, melhor a qualidade da água que vai chegar à lagoa.
Os micro-organismos são aplicados em 11 pontos de canais que deságuam na Lagoa de Araçatiba. Além disso, são lançados também em três locais das Orlas Marine e Zé Garoto, em formato sólido e líquido. Para chegar a um resultado mais completo, é importante tratar os canais que vão desaguar na lagoa, causando uma homogeneidade desse tratamento e garantindo maior eficiência.
Inovação
O superintendente da Biotec Leonardo Lopes conta que o diferencial do Lagoa Viva é a utilização de estratégias biológicas para a revitalização.
“Geralmente, essa revitalização costuma ser feita com produtos químicos. No Lagoa Viva são utilizados micro-organismos eficientes que vão degradar a matéria orgânica nesses corpos hídricos e, dessa forma, revitalizar a qualidade das águas no município”, analisa Leonardo.
Aplicações
Um dos responsáveis por fazer as aplicações de bioinsumos nos pontos estratégicos é o dosador Wescley Santiago. Segundo ele, a população fica curiosa para saber mais detalhes sobre os lançamentos.
“Tenho essa preocupação de explicar, para as pessoas que não conhecem entenderem o objetivo do Lagoa Viva. Percebo que hoje eles já entendem muito mais o Programa, isso é muito satisfatório”, afirma Santiago.