Foto: Lucas Figueiredo/CBF.
Mário Jorge Lobo Zagallo, ícone incontestável do futebol brasileiro, faleceu aos 92 anos. Sua relação com o número 13, originada pela devoção de sua esposa a Santo Antônio, e sua gloriosa história de mais de 50 anos com a seleção brasileira são marcas indeléveis de sua vida. Participou de quatro dos cinco títulos mundiais da equipe amarelinha: dois como jogador, um como técnico e outro como coordenador.
A morte do Velho Lobo foi comunicada pelo Hospital Barra D’Or, onde estava internado devido a complicações de saúde. A Confederação Brasileira de Futebol decretou luto de sete dias em homenagem à sua memória, expressando profundo pesar pela partida do ídolo.
O Brasil se despedirá de Zagallo na sede da CBF, com um velório aberto ao público, seguido do sepultamento no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Sua trajetória começou no América-RJ e floresceu no Flamengo e no Botafogo, clubes pelos quais conquistou títulos estaduais e contribuiu para a conquista da Copa do Mundo de 1958, onde deixou sua marca na final contra a Suécia.
Como técnico, Zagallo guiou o Botafogo ao seu primeiro título brasileiro e comandou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, conquistando o tricampeonato com um time memorável. Sua jornada na seleção teve altos e baixos, mas sempre foi marcada por conquistas notáveis, como a Copa América de 1997.
Encerrando sua carreira aos 75 anos, Zagallo deixou um legado expressivo, com 135 partidas como treinador da seleção e um aproveitamento notável de 79,7%. Sua história é mais do que apenas 13 letras: é um capítulo imortalizado no coração do futebol brasileiro.