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    Caso Edson Davi: polícia realiza buscas com helicópteros e câmeras termográficas

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    Policiais procuram menino Edson Davi através de helicópteros e câmeras termográficas. Foto: Reprodução

    Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), assim como bombeiros, estiveram na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, nesta quarta-feira (10)

    Agentes da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) realizaram buscas, nesta quarta-feira (10), com helicópteros e câmeras termográficas pelo menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, pela Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O menino está desaparecido há seis dias e a principal linha de investigação indica afogamento.

    Assim como o Corpo de Bombeiros, a DDPA faz suas buscas individuais, com apoio do Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Saer/Core). As câmeras termográficas são acopladas nas aeronaves e detectam as temperaturas, mesmo de grandes distâncias.

    A especializada já recebeu diversos relatos de crianças semelhantes ao menino desaparecido, mas nenhum se confirmou até o momento. A DDPA ainda conta com colaboração de policiais de outras unidades na procura.

    Bombeiros buscam pelo sexto dia seguido o menino Edson Davi na Praia da Barra da Tijuca; família não acredita em afogamento. Foto: Pedro Ivo / Agência O Dia

    Uma hipótese de sequestro foi descartada depois dos agentes analisaram diversas câmeras de segurança e colherem relatos de testemunhas. A chance de rapto havia sido levantada pela família, pois a última vez em que Edson Davi foi visto, na última quinta-feira (4), ele estava brincando próximo a barraca do pai com duas crianças e com um homem estrangeiro. Em determinado momento, Edson dos Santos Almeida, pai do menino, precisou desviar sua atenção para clientes e, ao observar seu filho, percebeu ele havia sumido, juntamente com a família de estrangeiros.

    A investigação constatou que a família argentina deixou a praia sem o menino. Em depoimento nesta terça-feira (9), o homem destacou que jogou bola com o menino e seus filhos, e voltou para o hotel onde estava hospedado logo em seguida. Ele ainda acrescentou que não viu para onde a criança foi após a brincadeira.

    A hipótese de afogamento foi ganhando mais força através de gravações que mostram o menino próximo à água. Uma pessoa contou aos investigadores que viu o menino entrar no mar três vezes enquanto jogava futebol com outra criança e que o pai chegou a chamar sua atenção por isso.

    Também em depoimento, um homem que trabalha na barraca da família destacou que pediu que a criança saísse do mar, pois estava revolto e com ondas grandes. Pouco antes do seu desaparecimento, o menino pediu uma prancha de bodyboard emprestada para um barraqueiro, que negou, também por conta das condições da água. Depois, Edson Davi seguiu em direção à barraca dos pais.

    Mesmo com o apurado pela Polícia Civil, familiares não acreditam que o menino tenha se afogado. A mãe, Marize Araújo, esteve junto com amigos em uma manifestação, na tarde desta quarta-feira (10), no Posto 4, na Praia da Barra. “Edson Davi está vivo. Ele não se afogou. Ele chama por nós”, estava escrito em uma faixa.

    As buscas pelo Corpo de Bombeiros no mar chegaram ao sexto dia nesta quarta. Os militares utilizam drones, helicópteros, motos aquáticas e mergulhadores, além de fazerem rondas na areia.

    Edson Davi usava uma camisa de manga térmica preta, vestia uma bermuda da mesma cor e estava descalço. O Disque Denúncia pede ajuda para localizar a criança e recebe informações pela Central de Atendimento, nos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177; pelo WhatsApp Anonimizado, no (21) 2253-1177; pelo WhatsApp dos Desaparecidos, no (21) 98849-6254; e por meio do aplicativo Disque Denúncia RJ. O anonimato é garantido.

    Fonte: O DIA

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