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Carlinhos Cocaína, chefe do tráfico da CDD, e dois comparsas são baleados em tiroteio com PMs

Carro em que os criminosos estavam ficou com diversas marcas de tiro. Foto: Reprodução

Traficante resistiu à prisão e atirou contra os policiais; corporação realiza operação emergencial na comunidade

O traficante Carlos Henrique dos Santos, o Carlinhos Cocaína, apontado como um dos chefes do tráfico que atua na Cidade de Deus, foi baleado na madrugada desta sexta-feira (12), durante um confronto com a Polícia Militar na Freguesia, Zona Oeste do Rio. Outros dois comparsas também ficaram feridos. Após a intensa troca de tiros, a PM realiza uma operação emergencial na comunidade. Ainda não há informações sobre prisões ou apreensões na região.

Segundo a corporação, o trio não respeitou a ordem de parada e resistiu à prisão atirando contra os agentes do 18º BPM (Jacarepaguá), que patrulhavam a Cidade de Deus. Os criminosos foram socorridos e encaminhados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde estão internados sob custódia. Ainda não há informação sobre o quadro de saúde deles. Os policiais apreenderam um fuzil, duas pistolas e um radiotransmissor.

Carlinhos Cocaína é apontado como um dos chefes do tráfico que atua na CDD. Foto: Divulgação / Polícia Militar

Por conta da operação, a Secretaria Municipal de Saúde informou que o Centro Municipal de Saúde Hamilton Land e as Clínicas da Família Lourival Francisco de Oliveira e José Neves acionaram o protocolo de acesso mais seguro e, para segurança de profissionais e usuários, suspenderam o funcionamento.

Quem é Carlinhos Cocaína

O criminoso, apontado como gerente financeiro do tráfico na comunidade, foi alvo de uma operação da Polícia Civil contra lavagem de dinheiro em 2019. Na ocasião, a mulher do criminoso foi presa em uma casa de luxo avaliada em R$ 2 milhões, na Freguesia. A operação Pró-Labore, como foi chamada, teve como base a investigação que apontou que os alvos lavavam o lucro do tráfico de drogas da Cidade de Deus através da compra de imóveis, usando laranjas, operadores e até advogados.

Durante os setes meses que foi apurado os crimes, foi descoberta a aquisição de cerca de 29 imóveis, sendo pelo menos sete propriedades imobiliárias formais usando laranjas, enquanto os outros não foram formalizadas, no total de R$ 5 milhões. Foram ainda descobertos gastos de mais de R$ 500 mil em espécie.

Fonte: O DIA

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