Presidente da Sicom Filmes, Paulo Celestino, esteve com o cineasta Silvio Tendler para mostrar o roteiro “Raízes Memórias de Um Povo”
Rio de Janeiro, 13/01/2024 – Por Redação GBNEWS – Fotos: Agência GBNEWS
O cineasta Silvio Tendler, autor entre outros documentários recordistas de bilheteria como “Jango”, “Os Anos JK” e “o Mundo Mágico dos Trapalhões” conheceu o roteiro da série “Raízes Memórias de Um Povo” da produtora Sicom Filmes Produções.
Tendler recebeu nesta sexta-feira (12) em sua residência na Avenida Atlântica, Copacabana, os diretores da Sicom Filmes, produtora sediada em Maricá, Paulo Celestino (Presidente) e Gilson Barcellos (Comunicação). O cineasta ficou entusiasmado com o roteiro de “Raízes Memórias de Um Povo”, disse que o episódio onde Dom Pedro I chega em Maricá em 1822 é um resgate histórico para a cidade.
Dom Pedro I, herdeiro da dinastia Bragança, renunciou ao seu direito de ocupar o trono português para assumir o império brasileiro. A pressão sobre dom João VI obrigou o rei a afastar Dom Pedro I dos assuntos do governo, o que marcou o envolvimento do príncipe que levou à independência do Brasil.
O filme revela trilhas e estradas por onde passou Charles Darwin. A perplexidade diante do suicídio de escravos e o encantamento com a biodiversidade da região foram conclusões inseridas na Teoria sobre a Evolução das Espécies.
Raízes – Memórias de um Povo” é uma série documental de ficção com oito episódios que visa não apenas contar a história do Brasil, mas dar vida a personagens, acontecimentos e momentos decisivos que moldaram uma nação. Ao deslizar pelas águas da Baía de Guanabara, o Rio de Janeiro se torna protagonista, oferecendo uma perspectiva profunda e carregada de emoção do Brasil, desde suas origens até os dias atuais.
As filmagens de “Raízes Memórias de Um Povo” terão início no segundo semestre de 2025”, disse o diretor-presidente da Sicom Filmes, Paulo Celestino acrescentado que um capítulo será dedicado a Maricá, cidade marcante na história do Brasil com a presença de Dom Pedro I.
Silvio Tendler:
“Quado fiquei tetraplégico, negociei com Deus. Não me tira nem a palavra nem a razão, pedi. E o resto em me viro”, diz Tendler que há mais de uma década convive com uma neuropatia diabética, condição que causa danos aos nervos.
Aos 73 anos, Silvio Tendler contabiliza em seu currículo mais de 80 documentários produzidos ao longo da carreira. Além de filmar muito, o cineasta também sabe aproveitar o momento político. Na trilha da redemocratização ele lançou em 1980, “Os Anos JK”. Em 1984, em pleno movimento das Diretas Já, entrou em cartaz “Jango”, sobre a trajetória do ex-presidente João Goulart. Recentemente, lançou “O Futuro É Nosso”, que trata da história do movimento sindical e do desmantelamento das leis trabalhistas no país em anos recentes.
Na edição de janeiro dos Jornais GBNEWS e Gazeta Fluminense uma entrevista completa com o cineasta Silvio Tendler. Quem não tiver acesso aos impressos poderá ler a entrevista que será publicada nos jornais em formato digital nos sites gbnews.com.br e https://gazeta24horasrio.com.br/