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Foragido da Justiça é preso por reconhecimento facial na Zona Sul

Um indivíduo procurado pela Justiça foi detido nesta segunda-feira (15) através do eficaz sistema de reconhecimento facial incorporado às câmeras utilizadas pela Polícia Militar, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O sujeito possuía um mandado de prisão pendente desde o ano de 2020, relacionado a atividades ilícitas ligadas ao tráfico de drogas.

Segundo informações da PM, agentes do 19° BPM (Copacabana) efetuaram a prisão com a assistência desse software enquanto o suspeito transitava pela orla da praia de Copacabana. Além do mandado atual, o indivíduo já acumulava três registros criminais anteriores por porte ilegal de arma de fogo, injúria e resistência à prisão.

O detido foi encaminhado à 13ª DP (Ipanema), onde permanece sob custódia.

Em outro episódio durante as celebrações de Réveillon, outro indivíduo em situação de fuga judicial foi capturado ao tentar participar das festividades na orla de Copacabana. O sistema de reconhecimento facial o identificou durante um bloqueio policial na esquina das Ruas Miguel Lemos com a Av. Atlântica, enquanto tentava acessar a faixa de areia. Contra ele, existia um mandado de prisão em aberto desde março por tentativa de homicídio.

Este segundo detido também foi conduzido à 13ª DP (Copacabana), onde permaneceu sob custódia.

No entanto, destaca-se um caso de erro no sistema de reconhecimento, que envolveu a prisão injusta do argentino Silvio Gabriel Juarez, de 54 anos, em Copacabana. Após ser identificado erroneamente como um foragido da Justiça, Silvio foi solto após uma audiência de custódia, onde ficou evidente que o mandado de prisão que justificou sua detenção já havia sido revogado.

A ordem para sua soltura foi emitida pelo juiz Bruno Rodrigues Pinto, que esclareceu que o processo original que levou à condenação de Silvio pelo crime de furto em 2020 foi encerrado, e, portanto, a prisão se tornou ilegal. O argentino possui cinco anotações criminais por furto, roubo e tráfico de drogas desde que chegou ao Brasil em 2014. A primeira detenção ocorreu em 2016, e sua condenação em 2020 estava relacionada ao envolvimento em um furto a um supermercado em Botafogo.

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