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Polícia prende suspeito de matar ex-mulher a facadas no Alto da Boa Vista

Marcele Pereira da Silva, 44, deixa duas filhas, de 7 e 23 anos. Foto: Arquivo Pessoal

Rodrigo Cabral, o ‘Bodão’, chegou levou uma bolsada na cabeça quando chegou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)

A Polícia Civil prendeu, na tarde desta sexta-feira (19), Rodrigo Cabral Massaroni, acusado de ter matado a facadas a ex-mulher Marcele Pereira da Silva, de 43 anos, no Alto da Boa Vista, Zona Norte.  Rodrigo, conhecido como ‘Bodão’, foi atingido por uma bolsa na cabeça no momento em que chegou na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

O homem foi apontado pela família da vítima como o responsável pelo assassinato. Uma das parentes que aguardava na sede da especializada chegou a gritar “Você destruiu minha família” para o suspeito.

A empregada doméstica Marcele da Silva foi atacada na Estrada Capitão Campos, na comunidade Agrícola, na noite desta quinta-feira (18). A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com familiares, o homem chegou por uma área de mata e cercou a ex-companheira, esfaqueando a vítima em seguida.

Após o crime, Rodrigo fugiu do local levando o celular da vítima e chegou a enviar mensagens para a família da vítima com ameaças. Parentes relataram que o suspeito disse que pretendia matar todos que moravam com Marcele, mas desistiu porque a filha, fruto do casamento com a mulher, estava na casa. A família da empregada doméstica ainda destacou que o relacionamento de 16 anos do casal era abusivo.

Segundo Patrícia Lino, prima da mulher, o homem sempre apresentou comportamento agressivo e Marcele já havia se separado pelo menos outras três vez, mas acabava voltando por conta de ameaças. A familiar contou que ele dizia que mataria a mãe e o irmão de Marcele, que é uma pessoa com deficiência, além das filhas dela, e que colocaria veneno na caixa d’água da casa da sogra, onde a vítima estava morando desde o fim do casamento. Diferente das outras vezes, ela estava decidida a não reatar, o que teria motivado o crime.

“A gente está sem saber o que fazer e sem saber o que pensar. A Marcele era uma menina tranquila, tinha boca e não falava, tanto que ele agredia ela o tempo todo e ela não falava, não reagia, ficava ‘na dela’, para proteger todo mundo. Ela fazia de tudo para proteger, tanto que ela voltava com ele para proteger a família. Infelizmente, aconteceu isso”, desabafou Patrícia.

Ainda não há informações sobre o enterro da vítima.

Marcele Pereira da Silva, 44, deixa duas filhas, de 7 e 23 anos. Foto: Arquivo Pessoal

Fonte: O DIA

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