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    Justiça mantém prisão de professor de jiu-jitsu suspeito de agredir e sequestrar a ex

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    Durante a audiência de custódia realizada nesta terça-feira (30), o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) decidiu manter a prisão do professor de jiu-jitsu, Márcio de Oliveira Barreto. Ele foi detido sob suspeita de agredir sua ex-mulher e mantê-la dentro de um carro por seis horas.

    A decisão foi proferida pela juíza Rachel Assad da Cunha, que ressaltou que o mandado de prisão contra o acusado está dentro do prazo de validade, e a decisão que levou à sua expedição não foi revogada pelo juízo natural.

    A prisão de Márcio ocorreu na segunda-feira (29) em Quintino, Zona Norte do Rio, durante uma ação da 27ª DP (Vicente de Carvalho). Em seu depoimento, a fisioterapeuta Adriana Freitas Barreto relatou agressões, incluindo enforcamentos, mordidas, torções de dedo, punho e puxões de cabelo, além de xingamentos e ameaças.

    Adriana também afirmou que o ex-companheiro tentou estuprá-la próximo a um motel em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. Ela detalhou que foi mantida por seis horas dentro de um carro enquanto seguia em direção a Petrópolis, também na Região Serrana.

    A agressão ocorreu na última sexta-feira (27) quando ela saía de uma festa de amigos em comum com Márcio. A vítima conseguiu escapar apenas seis horas depois, quando o agressor parou para abastecer em um posto de gasolina no sábado de manhã, sendo ajudada por frentistas.

    Adriana revelou que o agressor a procurava constantemente para reatar o relacionamento. No dia das agressões, Márcio descobriu mensagens da ex com outro homem, desencadeando horas de terror. “Ele me levou para fora do sítio, me jogou no chão, me chutou e agrediu. Ele me botou dentro do carro e ficou me torturando por seis horas. Ele subiu a serra de Petrópolis, eu vi placas da estrada de Três Rios. Ele tentou entrar em um motel e falou que ia me estuprar. Nessa hora, tentei abrir a porta, mas ele mordeu minha perna, foi aí que ele pegou o retorno e eu consegui pedir socorro no posto de gasolina”.

    Adriana já possuía uma medida protetiva contra o ex-marido desde maio do ano passado, após ele invadir seu apartamento, roubar seu celular duas vezes e tentar espancá-la. A prisão de Márcio é preventiva, e ele foi indiciado pelos crimes de lesão corporal, tentativa de estupro, sequestro e descumprimento de medida protetiva.

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