Foto: Bernardo Gomes
O atleta da equipe de Basquete 3×3 do projeto Maricá Cidade, Lucas Campos da Silva, de apenas 15 anos, foi contratado peo time do Botafogo para disputar a categoria sub-15. O jovem maricaense, que teve o seu talento descoberto no projeto social da Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, nunca treinou basquete antes da oportunidade que surgiu no projeto municipal.
Nascido em Itaipuaçu, Lucas começou a ter contato com a modalidade após ver o irmão Matheus Tenório, de 26 anos, jogar inúmeras vezes em um espaço adaptados na casa em que moram. Após a insistência de sua mãe, o jovem se increveu para participar da seletiva do projeto “Maricá Cidade Olímpica”, que tem o objetivo de detectar futuros talentos esportivos, a partir de 14 anos, em dez modalidades olímpicas (vôlei de praia e de quadra, basquete 3×3, handebol, remo e o tiro com arco) e paralímpicas (tiro com arco, remo, bocha e vôlei sentado).
Usando óculos que remetem aos usados pelas lendas da NBA, Lucas mira nos ídolos e agradece a oportunidade.
“Foi marivilhoso para minha vida receber essa oportunidade. Eu senti que tinha algo a mais em mim e que poderia ir longe com treinos e dicas dos profissionais do projeto. Estar no Botafogo é algo único! Eu acho que não tem como explicar, é uma sensação incrível, sabe?!, é uma correria, mas é muito bom”, disse o jovem.
Lucas, que atualmente atua na posição de ala, tem 1,86 de altura, e conta com grandes incentivos dos profissionais do projeto, de sua mãe, Nicole Campos, e de todos os familiares.
O secretário de Esporte e Lazer, Filipe Bittencourt, destacou o talento do jovem. “O Lucas é o reflexo do sucesso do projeto. Tenho certeza que essa porta que o Botafogo abre pra ele hoje é resultado de muito esforço e dedicação. Como costumamos dizer, o Maricá Cidade Olímpica é uma fábrica de campeões”, comentou.
Para a mãe Nicole, o projeto criou um caminho para que o atleta aprimorasse e desenvolvesse suas habilidades e potencialidades.
“Apareceu à oportunidade para ele aprimorar e se dedicar ao basquete. Vi o informe da seletiva no Instagram e não pude deixar de incentivá-lo para fazer, pois sabia do grande potencial dele. Foi surpreendente quando chegou o dia. O Lucas é muito dedicado. Tudo que ele quer, ele se dedica. Mas o que me surpreendeu foi chegar onde ele está hoje. Só de o ver jogando, é surpreendente. É mágico ver que uma brincadeira com o irmão o tornou atleta”, disse a mãe.