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Receita, Marinha e PF fazem operação de combate ao tráfico de drogas e armas no Rio

A Receita Federal, a Marinha e a Polícia Federal iniciaram nesta quarta-feira (31) uma operação conjunta para combater o tráfico de armas e drogas nos portos do Rio, na Baía de Sepetiba, e em Santos (SP), denominada ‘Tridente’. As atividades começaram com a inspeção das bagagens de passageiros de cruzeiros que desembarcaram no Cais do Porto pela manhã, contando com a participação de cães farejadores.

Cerca de 1.250 servidores, entre membros da Receita, militares da Marinha e agentes da Polícia Federal, estão envolvidos na operação. Drones também estão sendo utilizados para reforçar a vigilância, monitorando a segurança e fiscalizando contêineres relacionados à importação e exportação.

As ações em alto-mar, incluindo patrulhas, inspeções e abordagens a embarcações suspeitas, continuam nos canais de acesso ao Porto do Rio, Baía de Sepetiba e Porto de Santos.

A Receita destaca que a operação desta quarta-feira opera em conjunto com a Operação ‘Lais de Guia’, que mantém ações preventivas de controle e patrulhamento nos Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos. O objetivo é prevenir as atividades do crime organizado e evitar a presença dessas organizações nos pontos estratégicos de escoamento de mercadorias.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, apresentou durante entrevista coletiva o balanço da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos aeroportos do Galeão (RJ) e Guarulhos (SP), além dos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e Santos (SP), de 6 de novembro de 2023 a 23 de janeiro de 2024.

Os resultados incluem 1.017 prisões, vistoria de 9.135 veículos de carga (caminhões), revista de 109.437 veículos e exame de 3.918 contêineres. Além disso, foram realizadas 1.300 ações de policiamento do espaço aéreo na faixa de fronteira, com 286.234 passageiros passando por revistas das autoridades.

Destaca-se a descapitalização do crime por meio da GLO, totalizando R$ 1,4 bilhão resultante da apreensão de bens e drogas. As apreensões incluíram 77 toneladas de drogas, correspondendo a R$ 148,1 milhões em maconha e R$ 1,2 bilhão em cocaína. Os ativos apreendidos/retidos, como veículos, embarcações, aeronaves, joias, equipamentos e dinheiro, somaram R$ 57,4 milhões.

Na última segunda-feira (29), foi publicada no Diário Oficial da União uma portaria prorrogando a atuação da Força Nacional de Segurança Pública no Estado do Rio de Janeiro por mais 60 dias, até 31 de março de 2024.

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