Na manhã desta terça-feira (6), durante uma operação em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, o miliciano Tauã de Oliveira Francisco, conhecido como Tubarão, resistiu à prisão e atirou uma granada contra os policiais civis antes de ser neutralizado. A ação resultou na morte de Tubarão, líder de um grupo criminoso ativo em Seropédica e parte da Baixada.
O delegado Moysés Santana, titular da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), relatou que o criminoso, cercado em sua residência, optou por confrontar as autoridades, disparando contra os agentes e lançando uma granada em direção a eles. Em resposta, os policiais reagiram e Tubarão foi neutralizado. A ação foi acompanhada por policiais da 27ª DP (Vicente de Carvalho) e da Secretaria de Inteligência (SSinte).
O delegado Mauro César, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), destacou que Tubarão havia se escondido por um longo período no Complexo da Maré, considerado um refúgio para traficantes e milicianos. A polícia acredita que a morte do criminoso contribuirá para a redução dos índices de homicídios na Baixada e na Zona Oeste.
“Tubarão”, conhecido por seu papel em conflitos armados recentes na Zona Oeste, era investigado pela DHBF por sua participação direta ou ordenação de diversos homicídios. Segundo as autoridades, sua eliminação marca um passo significativo na diminuição da violência na região.
Apesar de ter sido socorrido e levado ao Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, Tauã não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade de saúde.
A polícia também prendeu três suspeitos ligados à milícia de Tubarão em Seropédica. Entre os detidos está Igor Maranhão Dutra, conhecido como Mecânico, apontado como um dos principais colaboradores de Tubarão. Durante a abordagem, Emili Cristine Batista Lourenço teria permitido que Igor disparasse contra os policiais na tentativa de fuga. Com eles foram encontrados armamento pesado, munições e um veículo clonado.
Outro integrante do grupo, Dimerson Silva de Oliveira, foi preso em flagrante em posse de uma pistola com a numeração raspada. Segundo as investigações, Dimerson fazia parte do chamado ‘GAT’ do miliciano Tubarão.
A operação representa um avanço significativo no combate ao crime organizado na região, refletindo o empenho das autoridades em garantir a segurança da população e desmantelar estruturas criminosas.