Ícone do site GAZETA 24HORAS RIO

Lona Cultural de Itaipuaçu recebeu Festival Rock Contra a Fome no sábado (24/02)

Foto: Anselmo Mourão

A Lona Cultural de Itaipuaçu teve uma noite de muito rock and roll e solidariedade no último sábado (24/02) com o festival Rock Contra a Fome. As bandas Objeto Direto e Thunderock abriram a noite, que teve também shows de Marcelo Hayena (da banda Uns & Outros) e de Sylvinho Blau Blau (ex-vocalista da banda Absyntho). O evento, cuja entrada foi gratuita com doação de 1 quilo de alimento não perecível ou um item de higiene infantil, teve produção de João Rock e apoio da Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e do Programa Municipal de Arte e Cultura (Proac).

O produtor João Rock afirmou que os alimentos arrecadados serão doados à Associação Pestalozzi de Maricá e para a Instituição Filantrópica Seara do Amor, com sede em Itaipuaçu. A meta era chegar a 250 quilos, mesma quantidade obtida na primeira etapa do evento, ocorrida em 2023.

“Creio que vamos superar essa meta, o público atendeu ao nosso apelo. Isso faz parte da essência do rock, o lance de tentar melhorar as coisas e ajudar a quem precisa. Basta lembrar do Live Aid”, comparou o produtor, referindo-se ao festival ocorrido em 1985 em prol do combate à fome na Etiópia, cuja data virou o Dia Mundial do Rock (13 de julho).

Quatro meses depois de se apresentar no festival Cultura Rock Praia, em outubro, Marcelo Hayena disse que se sente bem tocando na cidade. “Sou frequentador de Maricá e sempre venho descansar aqui. Mas também é um prazer tocar para esse público, fico muito feliz de vir cantar”, afirmou o vocalista do Uns & Outros, ao adiantar que a banda lança um novo trabalho em abril.

Sylvinho Blau Blau, cujo apelido é uma referência ao maior hit de sua antiga banda, ficou feliz ao avistar tantos fãs de rock nacional prestigiando eventos como este. “É gratificante ver essa galera aqui curtindo, sobretudo para mim que vi o início de tudo. Mostra o grande poder que ainda tem aquela década de ouro, que foram os anos 1980, fora o lance da ajuda, da solidariedade. É a prova de que o rock não morre nunca”, avaliou o cantor, que também tirou fotos com alguns fãs.

Para o público que lotou a lona cultural, foi uma noite perfeita. “Só de ter o rock and roll já valeu a pena, mas também é sempre importante ajudar a quem precisa. Está uma festa bonita”, disse a enfermeira Selma Oliveira, de 54 anos, moradora de Itaipuaçu.

Sair da versão mobile