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    Os Resultados Humanos em função das Guerras Deíficas

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    Uma reflexão sobre as guerras entre os homens

     

    Imagem 1 – Descobrir a verdade por trás dessa cena não deveria ser uma das maiores prioridades de nossa existência?

     

    Nessa oportunidade, essa coluna , que trata de assuntos relacionados a gestão como um todo, agora vem apresentar uma reflexão sobre os resultados humanos* que podem impactar os que nutrem algum tipo de esperança no potencial dos homens para produzirem virtudes celestiais. Inicio afirmando que o bico-de-pena usado para escrever o livro da História humana, foi, na verdade, o fio da mais cruel espada e a tinta usada, concordemente, consistira no mais rubro sangue carregado de injustiça. Esse sangue, jorrado em abundância, qual produto ou consequência das guerras existentes num mundo paralelo ao nosso, é portanto o fruto da discórdia da mera ideia da existência de um mundo espiritual. Discórdia tal que, por si só, já tem gerado pulsantemente quase toda a belicosidade que os seres humanos possam ser capazes de desenvolver.

    Explanar a respeito de todos os registros históricos disponíveis visando apresentar os atos sanguinários em nome de deuses e pseudodeuses tornaria a leitura desse texto redundante, injusta e desnecessária e explico o por quê (Poderá acessar as breves referências, se desejar, no final do artigo):

    1 – Redundante, porque basta observar o mundo contemporâneo¹ onde a religião organizada insiste em se envolver com a política, o comércio e com as ideologias humanas para constatar facilmente como esse envolvimento gera todo tipo de discórdia, contradição e egotismo. Não, eu não preciso falar “mais do mesmo”. Dessa forma, que o leitor minimamente observador e consciente seja respeitado no uso do seu tempo;

    2 – Injusta, porque para que eu pudesse realizar uma explanação mais ampla e equitativa, o mais adequado seria apresentar um estudo minucioso de todas as religiões e suas ações diretas na promoção das guerras e os consequentes massacres registrados na História da humanidade. E, mais uma vez, convoco o próprio leitor para que analise esse tema e perceba por si próprio o que realmente foi registrado como verdade verdadeira nos anais da História²; e

    3 – Desnecessária, porque tanto o sangue jorrado das vítimas das religiões chamadas “primitivas”, nos cultos realizados pelos antigos povos sul-americanos quanto o sangue aspergido nos hodiernos genocídios provocados por fanáticos que induzem ao suicídio ou a matança entre os “co-irmãos”, falam por si. Um sem número de fontes testificam a respeito dos resultados humanos advindos da prática constante de carnificina dita “sagrada”³.

    Imagem 2 – Para onde realmente os projéteis estão apontando?

     

    As Guerras entre deuses e sua relação com as guerras entre os homens

     

    Então, se os resultados humanos das práticas pseudoreligiosas já falam por si, para onde esta modesta análise pretende apontar? Para o fato de que tão relevante quanto as guerras em si, compreender e ficar atento ao provocador, o instigador, o causador da belicosidade humana é que deve ser o alvo de nossa reflexão. Ora, os próprios testemunhos dos que promovem esses assassinatos contra os seus semelhantes são calcados, desde sempre, numa pseudojustificativa, na fiança e, muitas vezes, na ordem direta de divindades diversas e seus pseudoprofetas. Em suma, são deuses contra deuses e, obviamente, seus correspondentes adoradores uns contra os outros, em reverente imitação aos seus ídolos. Os deuses estão em guerra entre si. Naturalmente seus devotos também estarão. Não lhe parece espantosa e absurdamente simples essa abordagem?

     

    “Em suma, são deuses contra deuses e, obviamente, seus correspondentes adoradores uns contra os outros, em reverente imitação aos seus ídolos.”

     

    Os estandartes carregados pelos exércitos testemunham o suposto apoio dos seres divinos, e as guerras promovidas no ambiente espiritual tem o seu reflexo claro e inequívoco no ambiente terreno. Os livros sagrados testemunham todo o tempo a respeito das guerras celestiais. As divisões dos reinos deificados possuem seu correspondente terreno e os representantes humanos fazem de tudo para continuar mantendo o seu poder ora concedido por aqueles que estão nessa dimensão paralela. Mesmo que entre os homens existam os que não creiam nessa verdade insofismável, tal descrença pouco importa para os personagens dessa sinistra peça teatral: A Guerra é Real. As atitudes são Reais. Os Resultados são Reais. Os Roteiristas são reais.

    Homens, mulheres e crianças simplesmente não morreram. Foram assassinados às mãos dos genocidas pseudodeificados.

    E o Resultado? O clamor por justiça clama na Terra. E chega aos céus.

    A simples existência de um mundo espiritual, que é composto por seres com inteligência, poderes e sabedoria incomparavelmente superiores aos seres terrenos, não seria fato e argumento suficientes para compreender que, na mais plena e perturbadora verdade, não se deveria alertar aos homens sobre a necessidade de compreender que toda a sociedade é facilmente passível de manipulação? E, se, nesse jogo de tabuleiro os jogadores invisíveis são muito maiores do que as pedras vísiveis, estaria o Poder da vida e da morte nas suas mãos? Por fim, qual dentre eles é realmente o mais poderoso, vencerá derradeiramente e promoverá a Paz? As Nações, um dia, terão que saber.

     

    “Mesmo que entre os homens existam os que não creiam nessa verdade insofismável, tal descrença pouco importa para os personagens dessa sinistra peça teatral: A Guerra é Real. As atitudes são Reais. Os Resultados são Reais. Os Roteiristas são reais.”

     

    Realmente são Resultados Humanos?

     

     

    Referências:

    *A coluna Resultados Humanos é um espaço específico da Revista Entrepoetasepoesias, onde retrato os resultados positivos e negativos da atuação dos homens na corrente da História. Eventualmente algumas das publicações lá veiculadas serão disponibilizadas aqui.

    ¹ A Revista Superinteressante de 21 dez 2016  (https://super.abril.com.br/coluna/superlistas/7-conflitos-atuais-causados-por-diferencas-religiosas ) descreve 7 exemplos de conflitos atuais causados por diferenças religiosas e o site da BBC ( https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60690640 ) também aborda vários exemplos de conflitos atuais não raro com envolvimento relacionado a religião.

    ² Em https://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/378009-veja-como-disputas-religiosas-provocam-guerras-e-moldam-o-mundo.shtml faz referência a um trecho da obra “Atlas das Religiões”, onde onde é citado, em parte: “As divisões religiosas atravessam continentes e épocas e ainda hoje influenciam a política, a economia e as comunidades.”

    ³ Segundo a World History Encyclopedia, em https://www.worldhistory.org/trans/pt/1-12115/sacrificio-asteca/  quanto a vítima humana, “…colocava-se o coração (da vítima) em um recipiente de pedra (cuauhxicalli) ou num chacmool (uma figura esculpida de pedra com um recipiente no meio), e logo era queimado em oferenda ao deus a quem estivesse se sacrificando.(O grifo é meu). E o site https://www.historiadomundo.com.br/idade-media/as-cruzadas.htm  cita que “A convocação para as Cruzadas aconteceu em 25 de novembro de 1095, no Concílio de Clermont, pelo papa Urbano II que, em seus discursos, “prometeu que aqueles que se empenhassem nessa causa com um espírito de penitência teriam seus pecados pregressos perdoados e obteriam total remissão das penitências terrenas impostas pela Igreja”1. Percebemos, portanto, que a Igreja prometia a salvação a todos aqueles que lutassem na “defesa do cristianismo”. Nesse período, foi debatido pela Igreja o conceito de “Guerra Justa”, no qual se considerava como justa toda a defesa do cristianismo contra os muçulmanos, chamados de “infiéis”. Dessa forma, a Igreja dava o aval para seus seguidores lutarem (e matarem) em sua defesa. E o site https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/jim-jones-massacre-jonestown.phtml apresenta um breve relato de um dos eventos modernos que mais chocou o mundo relacionado ao fanatismo religioso.

     

     

    Créditos das imagens

    Imagem destacada: Imagem de Gordon Johnson por Pixabay em https://pixabay.com/pt/vectors/torre-de-babel-b%C3%ADblia-b%C3%ADblico-5989751/

    Imagem 1 –  Imagem de mouad gnnoni por Pixabay em https://pixabay.com/pt/illustrations/ai-gerado-garota-triste-guerra-8401798/

    Imagem 2 – Imagem de Hulki Okan Tabak por Pixabay em https://pixabay.com/pt/photos/londres-inglaterra-museu-arte-5220552/

     

     

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    Altamir Lopes
    Altamir Lopeshttps://gazeta24horasrio.com.br/
    Graduado em Gestão de Negócios MBA em Gestão de Recursos Humanos Licenciado em Pedagogia e Pós-graduando em Neuropsicopedagogia. Formação técnica em Desenho de propaganda, formado pelo SENAC RJ. Formação Profissional em Terapias Integrativas, com foco em Reflexoterapia, Quiropraxia e outras técnicas holísticas. Professor, Orientador Educacional e de Carreira, Palestrante, Instrutor de cursos gerenciais e Técnicos. Gestor de Negócios e de RH, credenciado pelo CRA-RJ. Terapeuta Integrativo credenciado pela ABRATH. Colunista nas áreas de Gestão, Arte, Educação e Saúde Integrativa. Escrevo artigos com temas relacionados com a Gestão, Arte, Educação e Saúde com foco reflexivo e buscando sempre bases confiáveis e reais.

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