Foto: Bernardo Gomes
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, comemora os bons resultados do programa Melhor em Casa no município. Em 2023, foram 8 mil visitas domiciliares realizadas pela equipe da iniciativa, que integra o Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) do Sistema Único de Saúde (SUS). Nele, são atendidos pacientes após internações hospitalares, atendimentos ambulatoriais ou em substituição a essas assistências. O principal objetivo é dar continuidade ao tratamento com eficiência e no conforto de casa, reduzindo o tempo de internação, a taxa de reinternação, assim como o risco de contaminação e infecção hospitalar.
Os principais atendidos pelo Melhor em Casa são pessoas que apresentam dificuldades temporárias ou definitivas de se dirigir a uma unidade de saúde, além de casos específicos onde a atenção domiciliar é a mais indicada. O perfil de atendimento inclui pacientes com sequelas graves, que sofreram traumas, acidente vascular encefálico (AVE), com doenças que afetam órgãos do sistema nervoso, em cuidados paliativos, assim como aqueles com diversos tipos de deficiências.
Em 2023, o programa conquistou outros números que reforçam o seu papel no município. No total, foram 400 pacientes acompanhados continuamente durante o último ano, além de 300 altas médicas e 300 desospitalizações. Anderson Rodrigues, gerente do Melhor em Casa em Maricá, destacou o impacto da iniciativa para os pacientes, unindo tratamento multiprofissional e a segurança do hospital no conforto do lar.
“O Melhor em Casa tem a proposta de atender pacientes com quadros de saúde mais delicados, de média a alta complexidade, após encaminhamento. Temos uma equipe multidisciplinar atendendo nas residências, assim como Serviço de Oxigenoterapia Domiciliar, reabilitação e outros acompanhamentos. Nossa proposta é o acolhimento, a assistência e a humanização, com visitas, no mínimo, semanais”, explicou.
Programa atende pessoas encaminhadas
Os atendimentos do Melhor em Casa são referenciados pelas Unidades de Urgência e Emergência e também pelas Unidades de Saúde da Família (USF), a partir de indicação médica para esse tratamento. Com isso, a equipe irá avaliar o caso, tendo critérios de elegibilidade de acordo com a Portaria do Ministério da Saúde, e acompanhará o referido paciente por até 120 dias.
A iniciativa conta com quatro equipes no município, sendo duas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (Emad), uma Equipe Multiprofissional de Apoio (Emap) e uma de Oxigenoterapia Domiciliar. Com isso, é fortalecida a atenção domiciliar dentro do SUS, o que contribui também para otimizar a resolutividade de quadros que exigem mais atenção e aumentar a rotatividade dos leitos hospitalares.
